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Fique por dentro de 5 principais notícias do mercado desta segunda-feira

Publicado 02.04.2018, 06:53
© Reuters.  5 fatos principais do mercado nesta segunda-feira

Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta segunda-feira, 2 de abril, sobre os mercados financeiros:

1. Disputa comercial entre EUA e China permanece acirrada

Participantes do mercado continuavam a se concentrar na escalada das tensões comerciais no início desta semana. A China anunciou na segunda-feira que está elevando as tarifas em até 25% sobre determinados produtos importados dos EUA em resposta às sobretaxas norte-americanas sobre importações de ações e alumínio.

Esta medida intensificou as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo, o que investidores temem que possa se transformar em uma guerra comercial plena e abalar a economia global.

Nesta semana, a administração Trump irá apresentar a lista de produtos chineses que serão alvo de tarifas norte-americanas para punir Pequim devido a políticas de transferência de tecnologia, o que deve aumentar ainda mais as tensões comerciais entre os dois países.

A lista de importações anuais com valor total ente US$ 50 bilhões e US$ 60 bilhões deverá ter como alvo produtos "em grande parte de alta tecnologia" e poderá levar mais de dois meses até que as tarifas entrem em vigor, afirmaram funcionários da administração.

2. Bolsas globais caem devido a preocupações com comércio

O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura em baixa nesta segunda-feira após o fim de semana prolongado devido à Páscoa uma vez que investidores adotavam uma posição avessa ao risco para enfrentar a escalada de tensões comerciais. Às 06h50, o blue chip futuros do Dow caía 75 pontos, ou 0,31%, os futuros do S&P 500 recuavam 7 pontos, ou 0,26%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha queda de 38 pontos ou 0,58%.

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Do outro lado do Atlântico, bolsas de valores da Europa estavam fechadas devido ao feriado da segunda-feira de Páscoa.

Na Ásia, a bolsa de Hong Kong também estava fechada, embora tanto o Nikkei 225 do Japão quanto o Shanghai Composite da China tenham fechado com ligeiras perdas diante de tensões comerciais.

3. Petróleo obtém sustentação devido à redução na produção dos EUA

A cotação do petróleo estava em alta nesta segunda-feira, impulsionada por uma redução na produção nos EUA. A Baker Hughes, empresa prestadora de serviços de energia, afirmou na quinta-feira que o número de sondas de exploração de petróleo ativas nos EUA teve redução de sete e totalizou 797. Foi o primeiro declínio no número de sondas em atividades em um período de três semanas. O relatório atentamente observado foi divulgado um dia antes do normal devido ao feriado da Sexta-Feira Santa.

Os dados aliviaram preocupações de que a crescente produção de shale oil dos EUA poderia afetar os esforços da Organização dos Países Exportadores de Petróleo para acabar com o excesso de oferta.

O petróleo também mantinha sustentação devido a especulações de que tensões entre os EUA e o Irã possam levar a sanções que dificultariam as exportações iranianas de petróleo. Críticas recentes de Donald Trump, presidente norte-americano, sobre o acordo internacional de 2015 para conter o programa nuclear do Irã elevaram as expectativas de que os EUA poderiam sair do acordo e impor novamente sanções prévias.

Contratos futuros de petróleo dos EUA avançavam 0,35% para US$ 65,17 às 06h51, enquanto o petróleo Brent tinha aumento de 0,55%, com o barril negociado a US$ 69,72.

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4. Foco na atividade industrial dos EUA após dados negativos da Ásia

Antes da divulgação das folhas de pagamento não agrícolas na sexta-feira, investidores estarão atentos nesta segunda-feira à situação do setor industrial dos EUA. O Instituto de Gestão de Provisões (ISM, na sigla em inglês) irá divulgar seu índice da atividade dos gestores de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial às 11h00, com expectativas apontando para uma ligeira queda de 60,8 para 60,1.

Os dados norte-americanos serão divulgados após um relatório ter mostrado que o crescimento industrial na China desacelerou e atingiu a mínima de quatro meses. O PMI industrial Caixin/Markit inesperadamente caiu para 51,0 em março a partir de 51,6 em fevereiro, frustrando expectativas de um leve aumento para 51,7.

No Japão, a percepção empresarial piorou pela primeira vez em dois anos no período de três meses encerrado em março. Um índice que mede a confiança de grandes industriais teve queda de dois pontos e ficou em 24 no mês de março, conforme demonstrado pelo estudo trimestral "Tankan" do Banco do Japão.

A percepção fora da indústria teve piora de dois pontos e ficou em 23, a primeira redução em seis trimestres.

5. Ouro ganha com apostas de porto seguro e com sustentação devido ao dólar mais fraco

O ouro estava em alta nesta segunda-feira, já que a escalada de tensões comerciais levava investidores a buscarem o metal precioso considerado porto seguro, já que a continuação do declínio do dólar oferecia sustentação.

Investidores buscam o ouro como uma reserva de valor em momentos de incerteza política ou econômica, ao passo que um dólar mais fraco torna commodities cotadas nesta moeda mais baratas a detentores de outras divisas.

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Contratos futuros de ouro com vencimento em junho da divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York tinham ganhos de US$ 8,10, ou cerca de 0,6%, e eram negociados a US$ 1.335,40 às 06h51, ao passo que o índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, recuava 0,21% para 89,56.

Uma vez que investidores estão de olho na moeda norte-americana, eles também estarão atentos a comentários de alguns integrantes do Federal Reserve que farão pronunciamentos públicos nesta semana na busca de indicações sobre a perspectiva de política monetária.

No topo da agenda estarão os comentários de Jerome Powell, presidente do Fed, que deverá falar sobre a perspectiva econômica no Economic Club de Chicago na sexta-feira às 14h30.

Discursos de Neel Kashkari, presidente do Fed de Minnesota, James Bullard, chefe do Fed de St. Louis, Lael Brainard, diretora do Fed, Loretta Mester, presidente do Fed de Cleveland, Raphael Bostic, dirigente do Fed de Atlanta e Charles Evans, presidente do Fed de Chicago também estão na agenda.

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