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Investing.com — O economista da Macquarie, David Doyle, agora espera que o Banco do Canadá (BoC) comece a cortar as taxas de juros em julho, e não em junho, refletindo a inflação básica persistente no relatório do IPC de abril. "Esses dados firmes nos levam a adiar o momento do próximo corte esperado para julho", escreveu Doyle em uma nota aos clientes na terça-feira.
Enquanto a inflação geral desacelerou para 1,7% na comparação anual e caiu 0,2% no mês, ajudada pelos preços de energia e pela remoção do imposto sobre carbono, as medidas básicas contaram uma história diferente. A média do IPC aparado e mediano acelerou para 3,15% na comparação anual, a leitura mais alta desde março de 2024.
"Este foi o resultado mais forte desde dezembro", observou Doyle, apontando para o aumento mensal de 0,37% nas medidas básicas como evidência de que o BoC desejará mais clareza antes de agir. Após os dados, as probabilidades implícitas do mercado para um corte em junho caíram de 68% para cerca de 30%.
A Macquarie ainda prevê 75 pontos-base de flexibilização do BoC até o final do ano, mas Doyle acredita que o banco central agora aguardará o Relatório de Política Monetária atualizado de julho antes de fazer seu próximo movimento. "Em nossa opinião, o BoC provavelmente aguardará mais dados e avaliará as perspectivas com uma nova previsão do RPM em julho", disse ele.
Doyle também destacou uma mistura de dinâmicas inflacionárias: os preços dos alimentos subiram 0,5% no mês, enquanto a inflação de habitação permaneceu estável em 0,2%, sustentada por um aumento de 0,7% nos aluguéis. Ele espera que a inflação geral modere de forma desigual nos próximos meses, citando o crescimento salarial mais lento e o aumento do desemprego, agora em 6,9%.
A inflação de bens duráveis reacelerou, enquanto os semiduráveis caíram, e os serviços de viagem viram uma recuperação típica pós-março. Doyle sinalizou o potencial das tarifas para manter a pressão sobre os preços dos bens, escrevendo que o "impulso ascendente" pode persistir apesar da recente moderação na resposta comercial retaliatória do Canadá.
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