Por que o preço do café disparou em agosto nos mercados internacionais?
Por Amy Lv e Lewis Jackson
PEQUIM (Reuters) - Os preços futuros do minério de ferro registraram perda nesta terça-feira, com as novas ameaças de tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alimentando preocupações sobre as perspectivas de demanda.
O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com queda de 0,7%, a 776,5 iuanes (US$108,56) a tonelada, depois de atingir na segunda-feira o valor mais alto desde 14 de agosto.
O minério de ferro de referência de setembro na Bolsa de Cingapura caiu 0,93%, a US$102,3 a tonelada.
Trump disse na segunda-feira que a China precisa dar aos Estados Unidos ímãs ou "teremos que cobrar deles uma tarifa de 200% ou algo assim" em meio a uma disputa comercial entre as duas nações.
Trump também ameaçou os países que têm impostos digitais com "tarifas adicionais subsequentes" sobre seus produtos se essas nações não removerem a legislação.
As ameaças foram feitas depois que os EUA fecharam acordos comerciais com vários países e regiões após uma série de rodadas de negociações, aliviando os temores de uma recessão global que prejudicará a demanda por commodities.
Os preços do minério de ferro caíram no ano passado em meio à retração da demanda da China, principal mercado consumidor de minério, que está lutando contra a deflação e a fraca confiança do consumidor.
Os preços mais baixos do minério de ferro reduziram os lucros de várias mineradoras importantes. A australiana Fortescue divulgou seu menor lucro anual em seis anos, enquanto o lucro anual da BHP caiu para o nível mais baixo em cinco anos.
(Reportagem de Amy Lv e Lewis Jackson)