Déficit primário do governo central fica abaixo do esperado em agosto com reforço de dividendos
Investing.com -- A economia global deve desacelerar nos próximos dois anos, à medida que as tensões comerciais e a incerteza política continuam a impactar a atividade econômica, de acordo com o mais recente Panorama Econômico Provisório da OCDE divulgado na terça-feira.
Espera-se que o crescimento global desacelere de 3,3% em 2024 para 3,2% em 2025 e para 2,9% em 2026. A desaceleração ocorre apesar da resiliência melhor do que o esperado no primeiro semestre de 2025.
O relatório indica que os estoques iniciais de mercadorias acumulados em antecipação a tarifas mais altas estão sendo reduzidos, enquanto a implementação de tarifas e a contínua incerteza política afetam negativamente o investimento e o comércio.
Nos Estados Unidos, a previsão é que o crescimento do PIB diminua para 1,8% em 2025 e 1,5% em 2026. Para a zona do euro, espera-se um crescimento de 1,2% em 2025 e 1,0% em 2026. A expansão econômica da China deve moderar para 4,9% em 2025 e 4,4% em 2026.
A inflação deve diminuir na maioria das economias do G20 à medida que o crescimento econômico modera e as pressões do mercado de trabalho diminuem. A previsão é que a inflação geral diminua de 3,4% em 2025 para 2,9% em 2026, enquanto a inflação básica nas economias avançadas do G20 deve permanecer relativamente estável em 2,6% em 2025 e 2,5% em 2026.
O Secretário-Geral da OCDE, Mathias Cormann, enfatizou que, embora a economia global tenha mostrado resiliência, "os efeitos completos das tarifas mais altas e da incerteza política ainda não foram sentidos".
Cormann pediu que os governos "se envolvam produtivamente uns com os outros para tornar os acordos comerciais internacionais mais justos e funcionem melhor" para preservar os benefícios econômicos dos mercados abertos e do comércio global baseado em regras.
A OCDE recomenda que os bancos centrais permaneçam vigilantes e respondam prontamente às mudanças nos riscos para a estabilidade de preços. Sugere que as reduções nas taxas de política monetária devem continuar nas economias onde se projeta que a inflação modere em direção às metas dos bancos centrais, desde que as expectativas de inflação permaneçam bem ancoradas.
O relatório também enfatiza a necessidade de disciplina fiscal para enfrentar as crescentes pressões orçamentárias e a alta dívida pública. Pede caminhos de ajuste de médio prazo credíveis, com esforços mais fortes para conter e realocar gastos e otimizar receitas para garantir a estabilização dos encargos da dívida.
O Economista-Chefe da OCDE, Álvaro Santos Pereira, destacou que "esforços mais fortes de reforma estrutural serão fundamentais para melhorar de forma duradoura os padrões de vida e realizar os ganhos potenciais de novas tecnologias como a inteligência artificial".
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