A China pediu à União Europeia que se envolva em discussões sérias sobre a recente imposição de tarifas provisórias sobre veículos elétricos (EVs) chineses. As tarifas, que deveriam entrar em vigor hoje, podem ter taxas de até 37,6% sobre as importações de veículos elétricos da China.
Um porta-voz do Ministério do Comércio da China, He Yadong, durante uma coletiva de imprensa na quinta-feira, destacou um período de quatro meses disponível para arbitragem, sugerindo uma janela para uma possível negociação sobre a disputa de tarifas.
O jornal estatal Global Times tem sido vocal após a decisão da UE, defendendo que a UE "mostre sinceridade" nas negociações técnicas e considere a oposição das montadoras europeias às restrições recém-introduzidas. Esse sentimento ocorre em meio a uma relativa calma de outros meios de comunicação estatais chineses.
A resposta da China às tarifas foi notavelmente medida em comparação com suas rápidas contramedidas durante a guerra comercial de 2018 iniciada pelo governo Trump dos EUA, que viu a China responder às tarifas americanas sobre US$ 300 bilhões em produtos chineses com suas próprias restrições.
O governo chinês expressou seu desejo de evitar outro conflito tarifário, especialmente porque as tarifas dos EUA continuam a afetar sua economia. No entanto, também declarou sua prontidão para proteger as empresas chinesas, se necessário.
Em desenvolvimentos relacionados, a China está conduzindo uma investigação antidumping sobre as importações europeias de carne suína, conforme relatado por He Yadong. Além disso, um inquérito sobre as importações europeias de conhaque está em andamento, com dados alfandegários chineses indicando a França como a principal fonte dessas importações no ano passado.
A questão das tarifas causou uma divisão dentro da UE, com a França sendo um forte defensor das medidas, enquanto a Alemanha, que viu um terço de suas vendas de montadoras na China no ano passado, está tentando suspender as tarifas. Espera-se que o assunto vá para uma votação consultiva entre os 27 membros do bloco nas próximas semanas.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.