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Anfavea orienta montadoras para que saiam de associação de carros elétricos

Publicado 03.05.2023, 05:07
Atualizado 03.05.2023, 08:10
© Reuters Anfavea orienta montadoras para que saiam de associação de carros elét

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) tem orientado suas associadas a se desfiliar da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Segundo pessoas do setor familiarizadas com o assunto, que falaram sob condição de anonimato, o motivo é garantir seu protagonismo nas negociações com o governo de um programa de eletrificação dos carros no País. A nova entidade, por sua vez, reivindica participação no debate sobre a política automotiva voltada à descarbonização dos meios de transporte.

No período de 10 a 14 de abril, três montadoras - Stellantis (NYSE:STLA) (dona de Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën), Toyota (TYO:7203) e Renault (EPA:RENA) se desligaram da ABVE. No dia 26, foi a vez da Audi. Todas alegam que o motivo é concentrar representação na Anfavea. Nos bastidores, há relatos de que as empresas foram orientadas a escolher uma única entidade, embora a regra não conste em regulamento algum.

Entre as fabricantes, duas ainda permanecem na ABVE: General Motors (NYSE:GM) e Nissan (TYO:7201). A Ford (NYSE:F) também segue nas duas associações, mas, desde 2021, deixou de produzir veículos no País e passou a ser importadora. No grupo de automóveis leves da entidade também estão as chinesas GWM e BYD, que não estão na Anfavea, e as importadoras de modelos premium Porsche (ETR:P911_p) e Volvo (ST:VOLCARb).

O tema mais urgente a ser discutido, pautado pelo governo, é a volta da alíquota do Imposto de Importação (II) de 35% para carros elétricos e híbridos. A taxação para elétricos está zerada desde 2015 e, para híbridos, vai até 4%. A Anfavea defende o retorno gradual ou total das tarifas, mas com estabelecimento de cotas isentas para modelos prontos ou desmontados (CKD para montagem local).

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Proposta já entregue pela entidade ao governo prevê cota de 2 mil veículos por ano para cada fabricante e importador. Para empresas com produção de baixo volume haveria a possibilidade de cota adicional de 2 mil veículos e, para as de maior volume, de 2% da produção do ano anterior. O mesmo vale para veículos desmontados. A justificativa da entidade é que as empresas tenham previsibilidade para poder definir investimentos.

Imposto

A ABVE, por sua vez, defende que o imposto continue zerado para modelos 100% elétricos e híbridos plug-in como forma de difundir a tecnologia e o mercado nacional, que em 2022 se restringiu a 0,4% de elétricos e 2,1% de híbridos no total das vendas, mas em constante crescimento.

O presidente da ABVE, Ricardo Bastos, afirma respeitar a decisão das empresas, mas diz acreditar ser possível um diálogo para juntar forças. Ele assumiu o posto no dia 14 de abril, logo após o início da debandada de montadoras.

Criada em 2006, a ABVE tinha 40 associados até dois anos atrás. Hoje reúne 116 empresas e startups dos setores de componentes (como Weg (BVMF:WEGE3) e Cummins (NYSE:CMI)), infraestrutura (como Raízen (BVMF:RAIZ4) e Eletrobras (BVMF:ELET3)), mobilidade urbana (como Amazon (NASDAQ:AMZN) e Mobye), leves (montadoras, importadores, locadoras e aplicativos), pesados (ônibus e caminhões) e levíssimos (bicicletas, motocicletas, triciclos etc).

No site oficial, a entidade cita que sua missão é "promover a ampla utilização de veículos elétricos para tornar o transporte de pessoas e cargas mais limpo e eficiente, em benefício do bem-estar da população, do meio ambiente e do conjunto dos seus associados".

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O texto não tem referências aos veículos híbridos convencionais, e essa pode ser uma das razões do descontentamento da Anfavea. Bastos, porém, diz concordar que "o processo no Brasil vai passar antes pela hibridização, porém é preciso já começar o trabalho para a futura eletrificação".

Menos poder

A Anfavea, fundada em 1956, reúne 26 montadoras, a maioria multinacionais, e já teve grande influência em decisões industriais e econômicas, mas nos últimos anos perdeu parte de seu poder, assim como outras entidades empresariais. No meio automotivo também há quem diga que a entidade teme perder espaço para a ABVE, que reúne membros de quase toda a cadeia elétrica.

Outro desafio da Anfavea é unir as associadas ao redor de uma política de transição do atual modelo de veículos a combustão para os eletrificados, o que inclui pedido de incentivos, em especial os fiscais.

Boa parte das associadas defende que a transição seja feita com carros híbridos flex - movidos por um motor a combustão a gasolina e etanol que alimenta a bateria e movimenta o veículo. Além de mais baratos que os elétricos, esses veículos colocariam o etanol no topo dos projetos. O combustível, além de menos poluente, já tem infraestrutura de distribuição, e sua cadeia gera milhares de empregos.

Em nota, a Anfavea informa que a decisão de sair da ABVE "é soberana e individual de cada empresa", sem nenhuma interferência de sua parte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

É por conta desse Sindicato de Picaretas que o Brazil produz os carros mais maquiados e caros do mundo, usurpando do poder econômico e impondo guela abaixo uma lixaiada que só é comercializada aqui!!É revoltante ver esse atraso, e ninguém ter coragem de peitar essa máfia dos carros!Sujeiras e mentiras que alimentam um mercado explorador de juros abusivos, com a “entrega” de um produto cheio de manobras para enganar o público consumidor!O carro elétrico no Brazil, já deveria estar na faculdade, mas infelizmente ainda nao saiu do primário, graças à esse Sindicato de Picaretas, que está com medinho de perder o poder de influenciar as corruptas montadoras!!Pão duro e circo para o povo!E assim, a farra das “bigas de rua” continua!!
Álcool é a melhor opção. Conheçam uma mina de extração de lítio.
O carro elétrico pode não poluir depois de pronto, mas a extração das matérias primas nas minas são extremamente poluentes ao meio ambiente e aos trabalhadores. Conversa mole que não polui. O alcool é ainda e sempre será a melhor opção!
HOJE O BRASIL PRECISA ABAIXAR ESSA TAXA DE JUROS DO BCB NÃO ADIANTA FICAR COM A BONDA EM CADEIRA GAMER DE AR CONDICIONADO FECHADO AS 4 PAREDES, PRODUZINDO GRÁFICOS E DADOS A REALIDADE DO BRASIL É OUTRA VAMOS RESOLVER ISSO SEUS GOVERNATES.
O POVO TÊM QUE ESQUECER ESSES PRESIDENTES DO PASSADO E OLHAR NO PRESENTE PARA O FUTURO, POLÍTICA TÊM SER IGNORADO POR UM TEMPO BRASIL PRECISA DE ANDAR DEIXAR ESSES POLITICOS SEJA A OU B OU C QUE FICA FAZENDO O PAIS DE JOGO A POPULAÇÃO ESTÁ SEM DINEIRO VAMOS TRABALHAR MEU POVO, ISSO QUE BRASIL PRECISA....
Ué? Aquele cara que fala b.o.s.t.a. em toda matéria num veio aqui hoje ?
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