Ação do BB fecha em queda após banco acionar AGU contra fake news
A atividade econômica nos Estados Unidos pode ter entrado em uma fase de estagnação, com probabilidade de recessão dentro de dois anos chegando a aproximadamente 50%, segundo análise recente do Barclays.
Em nota enviada a clientes, o banco informou que seu modelo atualizado de pontos de inflexão, que incorpora as últimas revisões na criação de empregos, indica que o ritmo subjacente de crescimento perdeu força e atingiu um patamar que torna a economia americana mais vulnerável a uma recessão.
“Várias simulações sugerem que os EUA operam em regime de estagnação, possivelmente há mais de um ano. Com essa fragilidade ampliada, o modelo aponta para 50% de chance de recessão nos próximos oito trimestres”, destaca o relatório.
A avaliação é baseada em um modelo de mudança de regime que estima a probabilidade de a economia estar em uma de quatro fases: expansão acelerada, expansão moderada, estagnação ou recessão.
Segundo o Barclays, o estágio de estagnação é caracterizado por uma economia suscetível a uma contração, ainda que sem inevitabilidade de recessão.
Dois indicadores centrais sustentam essa leitura: a relação entre o total de empregados no setor não agrícola e a força de trabalho ativa, e a taxa de desemprego, ambas frequentemente associadas à chamada Regra de Sahm, um método estatístico usado para antecipar recessões.
O banco afirma que esses dois indicadores “apontam para uma elevada probabilidade de que a economia esteja em estado de estagnação”, com chances oscilando entre 47% e 90%, dependendo das estimativas preliminares para as próximas revisões na pesquisa de emprego.
Diante desse cenário, o Barclays avalia que há espaço para o Federal Reserve iniciar um ciclo de flexibilização monetária ainda em 2025.
“Nossos resultados dão suporte às expectativas de que o Fomc poderá iniciar cortes nas taxas de juros já em setembro”, conclui o banco, projetando dois cortes de 25 pontos-base, um em setembro e outro em dezembro.