NOVA YORK (Reuters) - Os contratos futuros de cacau negociados em Londres subiram para uma nova máxima em 46 anos nesta sexta-feira, ganhando 4% na semana, à medida que uma produção inferior à esperada em Gana ajudou a apertar a oferta global.
Cacau
* O contrato dezembro do cacau de Londres fechou em alta de 73 libras, ou 2,5%, a 3.050 libras por tonelada, após atingir seu preço mais alto desde 1977, a 3.053 libras.
* Desde junho o mercado tem registrado regularmente novas máximas de 46 anos, impulsionado pela redução da oferta, à medida que problemas nas colheitas na África Ocidental contribuem para um déficit global substancial esperado na atual temporada 2022/23 (outubro/setembro).
* A expectativa é de que a produção de cacau em Gana seja cerca de 11% inferior à meta de 750 mil toneladas na atual temporada 2022/2023.
* O contrato dezembro de cacau em Nova York subiu 42 dólares, ou 1,2%, para 3.654 dólares a tonelada.
Açúcar
* O contrato outubro do açúcar branco caiu 6,50 dólares, ou 0,9%, a 726,80 dólares por tonelada, após atingir uma máxima em 12 anos, de 753,10 dólares, esta semana.
* O adoçante está sendo impulsionado pela preocupação com as perspectivas de fornecimento na Índia, um dos principais produtores mundiais.
* O contrato outubro do açúcar bruto caiu 0,37 centavo, ou 1,4%, para 26,31 centavos de dólar por libra-peso, depois de atingir uma máxima de mais de quatro meses de 27,10. O contrato subiu 1,9% na semana.
Café
* O dezembro do café arábica caiu 1,15 centavo, ou 0,8%, a 1,4865 dólar por libra-peso, tendo tocado uma mínima de três semanas de 1,4805 dólar. Na semana, o contrato caiu 2,1%.
* O novembro do café robusta ficou praticamente estável, em 2.407 dólares a tonelada. O contrato desvalorizou 3% na semana.
(Reportagem de Marcelo Teixeira, Maytaal Angel e Nigel Hunt)
((Tradução Redação São Paulo))
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