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Economias emergentes enfrentarão cortes orçamentários de US$220 bi em meio à crise de dívidas, diz Oxfam

Publicado 09.10.2023, 10:09
Atualizado 09.10.2023, 10:10
© Reuters. Mulher usa serviço de transferência bancária na cidade de Belize, Belize
22/06/2016
REUTERS/Jose Cabezas

LONDRES (Reuters) - Alguns dos países mais pobres do mundo enfrentarão cortes orçamentários de mais de 220 bilhões de dólares nos próximos cinco anos devido a uma crise da dívida que levou dezenas deles à beira da inadimplência, de acordo com um relatório da Oxfam International divulgado nesta segunda-feira.

O relatório, divulgado no início das reuniões do FMI e do Banco Mundial em Marrakech, também constatou que, nos termos atuais, os países de renda baixa e média-baixa enfrentam quase meio bilhão de dólares por dia em juros e pagamentos de dívidas até 2029.

Um número recorde de nações em desenvolvimento está em situação de endividamento, uma vez que o aumento das taxas de juros globais, a inflação crescente e uma série de choques econômicos após a pandemia da Covid-19 prejudicam as finanças públicas. A agência de recomendação de risco Fitch disse que, até março, houve 14 eventos de inadimplência separados desde 2020 em nove países diferentes.

A Oxfam pediu ao FMI e ao Banco Mundial que usem a crise para criar um sistema mais justo -- em vez de se concentrarem na reestruturação da dívida e nos cortes de gastos.

"A resposta deles à crise da dívida é mais austeridade, e a resposta deles ao abismo financeiro é mais empréstimos", disse o diretor executivo interino da Oxfam International, Amitabh Behar, em comunicado. "As verdadeiras vitórias, como tributar os ricos de forma justa, estão sendo deixadas de lado."

O FMI não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A Oxfam e outros grupos de ajuda já pediram anteriormente aos bancos internacionais que cancelassem as dívidas dos países em desenvolvimento que enfrentam crises econômicas.

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O relatório também afirmou que os pagamentos do serviço da dívida dos países mais pobres estão superando os gastos com saúde em quatro vezes.

A expectativa é que a renegociação da dívida de algumas das nações inadimplentes, incluindo Zâmbia e Gana, avance durante as reuniões presenciais em Marrakech, enquanto o FMI continuará as conversas com Tunísia, Paquistão, Egito e outros países sobre os termos dos empréstimos de resgate propostos.

(Reportagem de Libby George e Sarah Morland)

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