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Endividamento das famílias mina resiliência do consumo nos EUA, alerta economista

Publicado 20.10.2023, 13:41
Atualizado 20.10.2023, 13:41

Investing.com - O relatório de vendas no varejo dos EUA divulgado esta semana mostrou um aumento de 0,7% em setembro, superando a expectativa de 0,3% do mercado, e uma alta de 3,8% na comparação anual. Vários analistas e veículos de comunicação interpretaram esse resultado como um indicador de que o consumo continua forte no país. No entanto, em um podcast recente, o economista Peter Schiff contestou essa visão, alegando que os dados de vendas no varejo não levam em conta a inflação.

“Os preços estão mais altos. Tudo que você compra está mais caro. Então, se você comprar a mesma quantidade, mantendo o mesmo padrão de consumo, e os preços estiverem mais altos, é óbvio que as vendas no varejo vão subir”, explicou Schiff.

De fato, ao descontar o efeito da inflação no aumento anual de 3,8% nas vendas no varejo, o crescimento real fica em apenas 0,1%, o que significa que quase todo o avanço nas vendas no varejo se deve à elevação dos preços.

“Os americanos não estão satisfeitos com o aumento da conta do supermercado e provavelmente não estão consumindo mais ou melhor. Na verdade, eles provavelmente estão optando por produtos de menor qualidade. Eles só estão pagando mais”, disse o economista, ressaltando novamente que “o cálculo subestima propositalmente a inflação dos preços”.

Ele alertou que o consumidor dos EUA não é “imune a uma crise” e está “se endividando cada vez mais”, argumentando que “a única razão pela qual ele ainda consegue se manter é porque tem dois ou três empregos”, o que considera um fracasso da economia dos EUA.

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Schiff também alertou para outro problema: o consumo está sendo financiado por crédito. O crédito rotativo - principalmente cartões de crédito - cresceu 13,9% em agosto. Os americanos agora têm uma dívida de 1,28 trilhão de dólares em crédito rotativo.

Segundo o MarketWatch, “os americanos parecem estar recorrendo mais às dívidas para pagar suas compras. Eles também estão usando mais os planos ‘compre agora e pague depois’”, sinais de estresse financeiro.

“Os americanos gastam mais com moradia, energia, alimentação, seguro, saúde. Eles têm que fazer esses gastos. Não têm escolha. E o problema é que quando terminam de comprar tudo que precisam, sobra muito pouco para o que desejam”, explicou o economista.

Em outro comentário, desta vez no Twitter (NYSE:TWTR), Schiff deu outro exemplo da verdadeira inflação, observando que o preço da assinatura da Netflix (NASDAQ:NFLX) aumentou 15% para US$ 22,99, ante US$ 15,99 antes da pandemia, um aumento de 44% em 3 anos, o que ele acredita estar “muito mais próximo da taxa real de inflação do que a inflação oficial”.

Reagindo ao discurso de Jerome Powell na noite anterior, o economista também criticou o presidente do Fed por atribuir a inflação à pandemia da covid-19.

“Não foi a pandemia que causou a inflação, e sim o Fed e o governo federal”, escreveu, acrescentando que “ambos pioraram o problema da inflação durante a pandemia, gerando enormes déficits orçamentários e imprimindo grandes quantidades de dinheiro” para financiar a assistência durante esse período.

No entanto, em sua visão, o principal erro é que o Fed não considera a política fiscal. Em outro tuíte, ele declarou que “Powell diz que o Fed não leva em conta a política fiscal ao tomar decisões de política monetária e que não altera a política monetária com base na política fiscal”, considerando essa “provavelmente a confissão mais imprudente já feita por um presidente do Fed” e que isso “definirá o fraco legado de Powell”.

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