Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 13 de fevereiro, sobre os mercados financeiros:
1. Trump considera atrasar novas tarifas da China
Os mercados acompanharão as discussões comerciais entre os EUA e a China para ver se alguma outra notícia se materializa em meio a sinais recentes de que as duas maiores economias do mundo estão trabalhando para resolver suas diferenças.
O Secretário do Tesouro Steven Mnuchin, junto com o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, chegaram a Pequim nesta terça-feira. Os dois estão programando manter conversas na quinta e sexta-feira com o vice-primeiro-ministro Liu He, o principal assessor econômico de Xi.
Washington e Pequim estão tentando fechar um acordo antes do prazo final de 1º de março, quando as tarifas sobre importações chinesas no valor de US$ 200 bilhões devem aumentar de 10% para 25% nos EUA.
O presidente americano Donald Trump declarou na terça-feira que ele poderia ficar tentado a adiar o prazo se os dois lados fizessem um acordo.
2. Mercado futuro dos EUA aponta para abertura em alta
O mercado de futuros dos EUA apontavam para uma abertura em alta, já que há sinais positivos entre a disputa comercial EUA-China, aumentando o otimismo dos investidores.
Às 08h45, O índice blue chip futuros do Dow subia 52 pontos, ou cerca de 0,2%, os futuros do S&P 500 crescia 4 pontos, ou quase 0,15%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 indicava alta de 24 pontos ou cerca de 0,35%.
Do outro lado do Atlântico, as ações europeias estavam em alta, com a maioria das principais bolsas da região em território positivo.
Mais cedo, bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta, com China e Nikkei do Japão liderando os ganhos em toda a região.
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3. Cisco se destaca mais um dia cheio de balanços
Quanto a lucros, a maior parte do foco estará na Cisco Systems (NASDAQ:CSCO), que reportará após a abertura. A empresa deve registrar ganhos por ação de US$ 0,72 sobre receita de US$ 12,41 bilhões, segundo analistas consultados pela Investing.com.
Outros nomes de alto perfil que divulgam resultados trimestrais incluem Teva (NYSE:TEVA), AIG (NYSE:AIG), Yelp (NYSE:YELP), Fossil Group (NASDAQ:FOSL), Marathon Oil (NYSE:MRO), Gannett (NYSE:GCI), Hilton (NYSE:{{44408|HLT} }), Hotéis Hyatt (NYSE:H), DISH Network (NASDAQ:DISH) e NetApp (NASDAQ:NTAP).
4. Dados da inflação dos EUA em foco
Com relação a dados, o Departamento de Comércio dos EUA irá divulgar dados sobre IPC de janeiro às 11h30 (horário de Brasília). O índice de preços ao consumidor devem ter subido 0.1% no mês passado, segundo estimativas. Em base anual, o núcleo do IPC tem projeção de aumento de 1,5%.
Excluindo o custo de alimentos e combustível, o núcleo da inflação deve ter aumento de os preços 0.2% no mês passado e 2.1% em relação ao ano anterior.
Discursos da presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, do presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, e do chefe do Fed de Philly, Patrick Harker, também estarão em foco.
O índice dólar, que mede a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, estava em 96,60. Atingiu uma alta de 2019 de 97,00 um dia antes.
No mercado de títulos, os preços dos títulos do Tesouro dos EUA estavam pouco alterados, com o rendimento do título do Tesouro dos EUA com vencimento em 10 anos em torno de 2,68%, ao passo que o título com vencimento em 2 anos rendia cerca de 2,51%.
5. Relatório semanal de estoques de petróleo da EIA
Nos mercados de commodities, a Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês), divulgará seu relatório semanal oficial de suprimentos de petróleo para a semana encerrada em 8 de fevereiro às 13h30.
Analistas aguardam que os estoques de petróleo bruto registrem um aumento em torno de 2,6 milhões de barris de petróleo bruto. Se for confirmado, essa seria a quarta escalada semanal consecutiva no mercado doméstico.
Os contratos futuros de petróleo bruto West Texas Intermediate avançavam US$ 0,57, ou cerca de 1%, para US$ 53,67.
Os contratos futuros de petróleo Brent estavam cotados a US$ 63,27 o barril, um aumento de US$ 0,85, ou cerca de 1,3%.
Em seu próprio relatório mensal, a Agência Internacional de Energia afirmou que o mercado global de petróleo terá dificuldades este ano para absorver a oferta de petróleo bruto de fora da Opep, mesmo com os cortes de produção do grupo e as sanções dos EUA à Venezuela e ao Irã.
- Com Reuters.