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Publicado 21.09.2023, 06:12
Atualizado 21.09.2023, 08:00
© Reuters

Por Peter Nurse e Jessica Bahia Melo

Investing.com – As ações dos EUA estão em baixa, o dólar hoje dispara e os rendimentos dos títulos dos EUA sobem depois que o Federal Reserve sugeriu que as taxas de juros permanecerão mais altas por mais tempo na esteira de sua última decisão política. O Banco da Inglaterra enfrenta uma decisão complicada sobre as taxas, enquanto o Banco Nacional da Suíça interrompeu seu ciclo de aumento de juros. No Brasil, Copom corta juros em meio ponto, conforme esperado pelo mercado.

1. O Fed se torna mais hawkish; futuros recuam

O Fed manteve as taxas de juros estáveis na quarta-feira, conforme amplamente esperado, mas adotou uma postura mais hawkish, prevendo que a política monetária permanecerá mais rígida até 2024 do que o esperado anteriormente.

As autoridades do Fed, como um todo, consideram que a taxa de juros overnight de referência atingirá o pico este ano na faixa de 5,50% a 5,75%, o que implica outro aumento de 25 pontos-base antes do final do ano.

Entretanto, é no próximo ano que o banco central dos EUA realmente endureceu sua postura, com suas projeções trimestrais atualizadas mostrando taxas caindo apenas 50 pontos-base em 2024, em comparação com os 100 pontos-base de cortes sugeridos na reunião de junho.

Em relatório, o Goldman Sachs (NYSE:GS) agora espera que o Fed inicie seu ciclo de redução das taxas de juros no quarto trimestre do próximo ano, mais tarde do que uma previsão anterior de um corte no segundo trimestre.

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"Hoje, os participantes pareceram se afastar da visão de que o aperto da política monetária poderia pesar sobre o crescimento com uma longa defasagem no próximo ano, o que enfraquece um argumento para o corte", disseram os economistas do Goldman Sachs, liderados por Jan Hatzius, em uma nota.

"Acreditamos que isso significa que a inflação terá de cair mais do que supúnhamos anteriormente para que o FOMC faça cortes."

Como ponto positivo, as mais recentes previsões econômicas do Fed sugeriram que o crescimento econômico desaceleraria no próximo ano para cerca de 1,5%, em comparação aos 2,1% deste ano, uma melhoria em relação às previsões de três meses atrás, que previam um crescimento de apenas 1,1% no próximo ano, depois de apenas 1% neste ano.

Os futuros das ações dos EUA recuaram no início desta quinta-feira, aumentando as perdas da sessão anterior, depois que o Fed sinalizou uma política monetária mais alta e mais longa, com mais um aumento da taxa de juros provável este ano.

Às 7h55 (de Brasília), o contrato Dow futuros caía 0,45%, o S&P 500 Futuros perdia 0,61%, e o Nasdaq 100 futuros estava em baixa de 0,80%.

Os principais índices de Wall Street caíram na sessão anterior, com o índice Nasdaq Composite, de alta tecnologia, sendo particularmente atingido, caindo 1,5%.

Há mais dados econômicos para os investidores digerirem na quinta-feira, com os pedidos de auxílio-desemprego semanais e o Índice de manufatura do Fed da Filadélfia a serem divulgados antes do sino de abertura, e o vendas de imóveis existentes mais tarde na sessão.

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Os resultados devem ser divulgados pela Darden Restaurants (NYSE:DRI), proprietária do Olive Garden e de outras redes, e pela rede de farmácias de varejo Rite Aid (NYSE:RAD).

Além disso, as ações da FedEx (NYSE:FDX) subiram mais de 5% no pré-mercado, depois que a empresa de entregas elevou sua orientação para os lucros anuais, enquanto a empresa de automação de marketing Klaviyo (NYSE:KVYO) caiu no pré-mercado depois de uma forte estreia na quarta-feira.

2. Expectativa para o BOE finamente equilibrada

O foco dos bancos centrais agora se volta para a Europa, com nada menos que quatro dos maiores bancos centrais da região se reunindo hoje, com destaque para a reunião do Banco da Inglaterra.

O Riksbank da Suécia e o Banco Norges  aumentaram as taxas de juros, conforme esperado, enquanto o Banco Nacional Suíço manteve sua principal taxa de política inalterada em 1,75%, encerrando sua série de cinco aumentos consecutivos desde que começou a elevar as taxas do território negativo em junho de 2022.

O Banco da Inglaterra também foi amplamente cotado para apertar a política monetária no início da semana, mas a queda surpreendente da inflação britânica na quarta-feira tornou essa decisão uma decisão finamente equilibrada sobre aumentar ou não.

O índice principal do Reino Unido índice de preços ao consumidor afundou para um mínimo de 18 meses de 6,7% em agosto, enquanto o núcleo da inflação, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, caiu acentuadamente para 6,2%, de 6,9% em julho.

"A reunião de quinta-feira do Banco da Inglaterra ficou muito mais interessante", disse James Smith, economista do ING. "É uma decisão muito próxima, mas ainda estamos tentados a dizer que o Banco seguirá com um aumento."

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No entanto, se o BOE de fato elevar as taxas de juros na quinta-feira, é provável que esse aumento seja o último por algum tempo.

3. Dólar dispara, rendimentos dos EUA atingem máximas de 2008

O dólar subiu para novas máximas e os rendimentos do Tesouro dos EUA atingiram picos de vários anos após a reunião do Federal Reserve, com o presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizando pelo menos mais um aumento da taxa de juros este ano.

Às 7h55 (de Brasília), o índice dólar, que mede a moeda em relação a uma cesta de rivais, subia 0,37%, para 105,18, depois de ter subido anteriormente para 105,68, seu valor mais alto desde o início de março.

O benchmark de 10-anos subiu para a maior alta em 15 anos, enquanto os rendimentos de 2-anos saltaram para seus níveis mais altos desde o início de 2001.

"Essa postura hawkish pode muito bem manter a oferta do dólar em outubro, e os dados de atividade dos EUA terão de ser mais brandos - particularmente um aumento nos pedidos de auxílio-desemprego ou um declínio na confiança do consumidor e nas vendas no varejo - o que será necessário para suavizar o dólar", disseram analistas do ING, em uma nota.

"Os ursos do dólar não terão nenhuma alegria com o Fed".

4. Petróleo cai acentuadamente após reunião do Fed, estoques de petróleo bruto

Os preços do petróleo caíram acentuadamente na quinta-feira, recuando ainda mais em relação às altas recentes, depois que o alerta do Fed sobre o aumento das taxas de juros dos EUA levantou preocupações sobre um novo golpe na atividade econômica, potencialmente prejudicando a demanda de petróleo.

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Dados da Administração de Informações sobre Energia, divulgados na quarta-feira, mostraram que os estoques de petróleo bruto caíram pouco mais de 2 milhões de barris na semana passada, bem abaixo da queda de 5,25 milhões de barris que o órgão do setor Instituto Americano do Petróleo havia informado um dia antes.

A postura hawkish do Fed também fez com que o dólar americano atingisse seu maior valor desde o início de março, tornando commodities como o petróleo, que são denominadas em dólares, mais caras para os compradores que usam outras moedas.

Às 7h55 (de Brasília), os contratos futuros do petróleo dos EUA eram negociados 1% mais baixos, a US$ 88,76 por barril, enquanto o contrato do Brent caía 1,04%, para US$ 92,56.

Os índices de referência estão ampliando as perdas em uma terceira sessão consecutiva, depois de terem subido para máximos de 10 meses no início da semana, devido às expectativas de oferta restrita.

5. Corte dos juros no Brasil

Na noite desta quarta-feira, 20, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa de juros básica da economia brasileira, a Selic em 0,5 ponto porcentual, indo a 12,75% por ano.

Assim, o Comitê segue o ciclo de cortes na taxa básica de juros, que começou na última decisão de agosto, na mesma magnitude. No balanço de riscos, o comunicado elencou “maior persistência das pressões inflacionárias globais e uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais apertado”. Na outra ponta, entre os eventuais fatores baixistas, estariam “uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada e os impactos do aperto monetário sincronizado sobre a desinflação global se mostrarem mais fortes do que o esperado”.

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Assim como o Federal Reserve, o BC destacou a necessidade de serenidade e moderação na condução da política. Mesmo com a diminuição, a taxa de juros segue em patamar contracionista, acima do juro neutro projetado pela autoridade monetária.

“Suavemente, o BC apontou para a necessidade de se perseguir as metas fiscais, a fim de manter o bom curso da política monetária, mas sem maiores pesares”, destaca a Ativa Investimentos.

Às 8h (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) perdia 1,15% no pré-mercado.

Juro neutro: Alta indica maior risco? Qual a importância para os investimentos?

Últimos comentários

hoje o mercado vai demonstrar toda a sua confiança e agradecimento ao intervencionismo estatal
Brasil está bem melhor com LuLa do que com o Bolsonaro, Selica caindo mais 0.50 a bolsa vai voar de novo final de ano vai bombar com mais dois cortes.
vai ver o voo que a bolsa vai dar hoje...
Não é mérito do Lula. É demerito do Bozo. Não tinha como piorar.
wiliam santos : Sabe de nada vem aqui escrever asneiras e fazer propaganda do PT , seu investimento e suas experiencias são nulos , veja o resiltada da B3 e depois escreva
Siga o exemplo do seu ladrão de estimação. Bozoladrao planejou explodir a adutora Guandu no Rio. Seu súdito tentou explodir o aeroporto de BSB. Felizmente, os fascistas que se alimentam do caos são altamente incompetentes.
tem gente que ainda continua cagando pela boca. lamentável!
 Ontem mesmo seu ladrão de estimação estava no hospital tratando disso.
Enfim, uma das heranças malditas de Bolso-guedes pacientemente sendo removida. A redução dos juros escorchantes sinaliza que a equipe econômica está no caminho certo, o perigo venezuelano de Bolso ficando pra trás.
tem que ser muito burr0 para escrever tanta asneira.
E, afinal, hoje despencarão as ações no Brasil?
Claro, como a bolsa é manipulada pelos grandes players, qualquer fato é motivo para fazer onda e carregar os peixinhos, mesmo que tudo que ocorreu ontem já fosse o esperado.
ainda continua os mais altos do mundo capitalista
querias o mundo Cúmunista? idiota!
mas ainda dá pra subir impostos...
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