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Publicado 14.12.2023, 07:28
Atualizado 14.12.2023, 08:01
© Reuters.

Por Scott Kanowsky e Jessica Bahia Melo

Investing.com – O Federal Reserve deixa as taxas de juros inalteradas após sua última reunião de política de dois dias de 2023. No entanto, as autoridades deram a entender que podem começar a fazer cortes no próximo ano, alimentando uma forte recuperação das ações e dos títulos. As atenções agora se voltam para os bancos centrais da Europa, onde os investidores ficarão curiosos para ver o quanto os formuladores de políticas da região se oporão às esperanças de que assumirão uma posição dovish semelhante à do Fed. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central corta juros em meio ponto percentual, conforme e esperado, sinalizando novas diminuições na mesma magnitude.

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1. O Fed mantém as taxas estáveis e sinaliza cortes nas taxas em 2024

O Federal Reserve manteve as taxas de juros estáveis no nível mais alto de mais de duas décadas, mas indicou que começaria a reduzir os custos dos empréstimos no próximo ano.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) votou unanimemente pela manutenção das taxas em uma faixa de 5,25% a 5,50% na quarta-feira, embora o "gráfico de pontos" trimestral do banco central dos EUA - um esboço das expectativas futuras para as taxas - tenha mostrado que os formuladores de políticas estavam considerando três cortes de um quarto de ponto em 2024, uma perspectiva mais dovish do que as estimativas anteriores.

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Em comentários acompanhados de perto após a decisão, o presidente do Fed, Jerome Powell, também reconheceu que as autoridades estão "provavelmente na taxa máxima ou perto dela para este ciclo".

Powell acrescentou que o Fed, que embarcou em uma série sem precedentes de aumentos de taxas em uma tentativa de reprimir a inflação elevada, está agora "voltando" a um ponto em que pretende evitar que o desemprego também aumente. Essa observação sugere que, embora o Fed possa não estar completamente satisfeito com o ritmo atual de crescimento dos preços, ele pode estar começando a mudar seu foco para evitar que uma postura política mais restritiva provoque uma recessão na economia em geral.

Os futuros das ações dos EUA subiram na quinta-feira, sugerindo uma extensão dos ganhos acentuados registrados na sessão anterior, que foram desencadeados pela perspectiva do Fed de redução das taxas no próximo ano.

Às 7h55 (de Brasília), o contrato Dow futuros havia somado 0,27%, o S&P 500 futuros ganhava 0,28%, e o Nasdaq 100 futuros aumentava 0,38%.

Os principais índices de Wall Street subiram na quarta-feira, com o índice de 30 ações Dow Jones Industrial Average, em particular, atingindo um recorde de alta. O índice de referência S&P 500 saltou para seu melhor nível de fechamento desde 2022, enquanto o índice de alta tecnologia Nasdaq Composite ganhou 1,4%.

Os rendimentos do Tesouro dos EUA também caíram nas projeções do Fed. O rendimento do Tesouro de 2 anos, sensível à taxa, caiu para sua marca mais baixa desde junho e o rendimento de referência de 10 anos caiu para seu ponto mais fraco desde agosto. Em geral, os rendimentos se movem de forma inversa aos preços.

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"O mercado olha para o resultado mediano [do gráfico de pontos] e, ei, pronto, ele obteve um Fed que está se inclinando para cortes nas taxas em 2024, pelo menos mais do que estava", disseram analistas do ING em uma nota. "Havia a previsão de um Fed muito mais hawkish".

2. Dólar global afunda, ouro sobe

O dólar despencou atingiu sua marca mais baixa em quatro meses na quinta-feira, com os investidores aumentando suas apostas de que o Fed reduzirá as taxas no início do próximo ano.

Os mercados estão agora precificando uma probabilidade de quase 74% de que o banco central fará um corte de 25 pontos-base em sua reunião de março, seguido por uma redução adicional de um quarto de ponto percentual em maio, de acordo com a Ferramenta de monitoramento da taxa do Fed do Investing.com.

O aumento das expectativas de redução das taxas pode ser pouco atraente para o investimento estrangeiro, pesando sobre o valor relativo do dólar. Às 7h55, o índice dólar, que mede a moeda dos EUA em relação a uma cesta de seus pares, havia caído 0,36%, para 102,109.

"Ainda suspeitamos que haverá ocasiões em que o dólar se recuperará com a evidência de maior resiliência nas perspectivas [dos EUA]. Entretanto, essa pode ser uma história para janeiro agora", disseram os analistas do ING.

O enfraquecimento do dólar ajudou a tornar o ouro menos caro para os compradores estrangeiros, contribuindo para um aumento nos preços do metal amarelo acima do nível-chave de US$ 2.000 por onça troy.

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3. Decisões dos bancos centrais da Europa em pauta

Vários bancos centrais da Europa estão prontos para divulgar suas últimas decisões sobre taxas de juros, com os mercados curiosos para ver se eles seguirão o exemplo do Fed e deixarão os custos de empréstimos inalterados.

O Banco da Inglaterra e o Banco Central Europeu, que vêm lutando para conter a alta inflação, são amplamente cotados pelos economistas para manter as taxas em 5,25% e 4,00%, respectivamente. Os investidores também estarão atentos para ver com que intensidade os formuladores de políticas tentarão moderar as esperanças de cortes nas taxas no próximo ano.

Mais cedo na quinta-feira, o Banco Nacional Suíço tornou-se o último banco a manter as taxas estáveis e observou que a pressão dos ganhos de preços "diminuiu ligeiramente no último trimestre".

Entretanto, a Noruega aumentou sua taxa principal em 25 pontos percentuais, para 4,5%, citando a inflação persistentemente alta.

4. O petróleo sobe com o aumento dos estoques e com o Fed mais conservador

Os preços do petróleo subiram na quinta-feira, com uma queda semanal maior do que a esperada nos estoques e a fraqueza do dólar, que foi impulsionada pela postura dovish do Fed.

Às 7h55 (de Brasília), os contratos futuros do petróleo dos EUA eram negociados 1,93% mais altos, a US$ 70,81 por barril, enquanto o contrato Brent subia 1,84%, para US$75,63 por barril.

Os estoques de petróleo dos EUA caíram em 4,3 milhões de barris na semana até 8 de dezembro, de acordo com dados da Administração de Informações sobre Energia na quarta-feira, muito mais do que os 650.000 barris esperados. Mas essa queda vem na esteira de várias semanas consecutivas de fortes aumentos, o que pode sinalizar uma diminuição da demanda de inverno.

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5. Copom corta taxa de juros brasileira

Assim como esperado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou a taxa de juros básica da economia brasileira, a Selic, em meio ponto percentual, para 11,75%. Além disso, o comunicado sinalizou que deve seguir os mesmos passos nas próximas reuniões, com novos cortes nas mesmas magnitudes, o que tende a levar a Selic para 10,75% em março. “Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, apontou o documento.

O Bank of America (NYSE:BAC) (BofA) aponta que o Copom reforçou a preocupação com o fiscal e o cenário externo desafiador, ainda que com tenha reconhecido melhorias. “Com nossa projeção para a Selic para o final de 2023 confirmada em 11,75%, continuamos esperando 9,50% para o final de 2024”.

José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator, destaca que com “Selic nesse nível, com a inflação esperada em 3,7% (média até 2025), temos uma taxa de juros real ainda acima de 7,0%, dois pontos acima de uma estimativa comum da taxa neutra. A Selic pode cair a 9,25% e ainda ficar acima da taxa neutra. Parece que é para onde vamos. Desde que as definições fiscais permitam levar à inflação esperada de 2025 para mais perto de 3,0%”, pondera Gonçalves.

Às 7h55 (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) subiam 1,33% no pré-mercado.

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Últimos comentários

Só tem partidário e fã de politico nos comentários, parem de comentar tolices e de poluir o mercado financeiro com suas teses da carochinha.
O chefe do consórcio nordeste chegou lá…
Dino e A.Mendonça. Medíocres na área acadêmica, medíocres na atuação jurídica, ministros de Lula e Bozo. Amigos pessoais dos ladrões. O bombeiro Aristides nunca erra! BOZO=LULA=LADRÃO populista
viva o dia de são gilmar, o santo protetor dos políticos corruptos.....cada costa de políticos tem um protetor preferido.....o Brasil não é p amadores....
Nunca foi para amadores... Mas bem que a população poderia evoluir, mesmo que por si só. Já faria uma enorme diferença para o país.
Viva os Patriotarios que se esquecaram que perderam as eleições. E uma lógica que governo ruim nao ganha reeleição. Vc deve ser um filhote do genocida. Esta na cara!!!
e vc um filhote de ladrão,kkkkkkkkkk o povo achou que o ladrão,iria melhorar este país,cada dia pior..
Flávio Dino aprovado para o STF... Na sabatina deu aulas a Sérgio Moro que ficou nervoso por ter exposto todos seus interesses políticos quando juiz... Rsrsrsrs
Tá rolando uma conversa de que o Sergio Moro votou no Dino. Em uma troca de mensagens com um tal de "Mestrão" ficou parecendo que sim. E ainda tem a foto dele dando gargalhadas com o DINO.
Tudo farinha do mesmo saco. Mas pelo menos, e diferente de de Nunes Marques e André Mendonça, Dino foi juíz federal... Igualzinho Sérgio Moro... Rsrsrsrs
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