Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 28 de dezembro, sobre os mercados financeiros:
1. Bolsas norte-americanas preparadas para rali de fim de ano
O mercado futuro dos EUA apontava para uma continuação do rali após Wall Street ter encenado sua maior reversão desde 2010. Às 8h54, o blue chip futuros do Dow ganhava 104 pontos, ou 0,45%, os futuros do S&P 500 subiam 13 pontos, ou 0,51%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha alta de 27 pontos, ou 0,40%.
Enquanto os investidores encaram 2019, permanecem preocupações sobre a agitação política em Washington, questões comerciais não resolvidas entre os EUA e China, taxas de juros mais altas e uma desaceleração econômica global.
Em meio a essas preocupações, as ações estavam a caminho de registrar seu pior mês de dezembro desde 1931 e tanto o Dow quanto o S&P 500 caíram mais de 6% em 2018. Desde que o pico de setembro, mercado apagou mais de US$ 7 trilhões em valor da bolsa, de acordo com a Bloomberg.
Na Europa, as bolsas acompanharam o rali em Wall Street com ganhos, enquanto os mercados asiáticos também fecharam em território positivo na sexta-feira.
2. Ativos de refúgio seguro atraem interesse em meio a preocupações globais
O porto seguro iene e o franco suíço atraíram o interesse de compra nesta sexta-feira, uma vez que os investidores permaneceram cautelosos em relação aos ativos mais arriscados em face de uma economia global em declínio e preocupações geopolíticas.
Notícias de que o presidente Donald Trump estava considerando proibir as empresas norte-americanas de usar equipamentos fabricados pelas chinesas Huawei e pela ZTE (HK:0763) lembrou os investidores do difícil caminho para resolver a disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo.
Apesar do o índice dólar, mostrar pouco movimento contra os principais rivais, o dólar caiu cerca de 0,7% contra o iene e o franco suíço.
Os contratos futuros de ouro foram pouco alterados, embora o metal precioso tenha ganhado mais de 4% em dezembro, um forte contraste com as perdas vistas nas bolsas americanas.
3. Esperança de fim do fechamento do governo fica para o ano novo
Embora o Senado tenha se reunido na quinta-feira, havia pouca esperança de que o fim da paralisação parcial do governo, que entrava em seu sétimo dia.
O presidente Donald Trump luta com o Congresso por mais de US$ 5 bilhões em financiamento para o muro da fronteira com o México e a atenção voltou-se para 3 de janeiro, quando os democratas assumem o controle da Câmara dos Representantes.
A líder democrata Nancy Pelosi, que deve se tornar a presidente da Câmara, prometeu que a casa aprovará uma lei de gastos destinada a reabrir o governo sem o financiamento para o muro da fronteira.
"Vamos votar rapidamente para reabrir o governo e mostrar que os democratas vão governar com responsabilidade em contraste com esta caótica Casa Branca", disse Pelosi em um comunicado.
4. Cotação do petróleo se recupera antes dos dados dos estoques americanos
Os preços do petróleo se recuperaram depois de uma queda de 3,5% na sessão anterior, mas ainda permaneceram perto dos mínimos de 18 meses, já que as preocupações com a oferta global pressionaram os preços, apesar do acordo entre a OPEP e os aliados liderados pela Rússia para cortar a produção a partir de janeiro.
Os contratos futuros de petróleo dos EUA avançavam US$ 1,00, ou 2,24%, ficando em US$ 45,61 por volta das 8h56 enquanto o petróleo Brent subia 90 centavos, ou 1,71%, para US$ 53,63.
Os investidores voltaram sua atenção para divulgação de dados mais tarde na sessão. A Agência de Informação de Energia dos EUA, divulgará seu relatório semanal oficial dos estoques de petróleo às 13h00 (horário de Brasília) em meio a expectativas de um queda no estoque de 2,9 milhões de barris. Se confirmado, isso marcaria o quarto declínio consecutivo. Os estoques brutos dos EUA para a semana até 21 de dezembro subiram 6,9 milhões de barris para 448,2 milhões de barris no aumento da produção das refinarias, de acordo com dados divulgados na quinta-feira pelo grupo industrial American Petroleum Institute.
Também no radar, Baker Hughes lançará seus dados semanais da contagem de sondas, um indicador antecipado da produção futura, às 16h00.
5. Escassez de dados em destaque no pregão reduzido pelo feriado
Devido à paralisação parcial do governo, os dados da balança comercial e os estoques no atacado, originalmente programados para lançamento na sexta-feira, não serão publicados.
No entanto, espera-se que o índice da atividade dos gestores de compras (PMI, na sigla em inglês) de Chicago para dezembro seja divulgado às 11h45, enquanto a Associação Nacional de Corretores de Imóveis publicará o índice de vendas pendentes de imóveis de novembro às 13h00.