Liquidação ou Correção de Mercado? Seja como for, aqui está o que fazer em seguidaVejas ações caras

Fique por dentro das principais notícias do mercado desta sexta-feira

Publicado 13.09.2024, 08:02
© Reuters
US500
-
DJI
-
BA
-
ORCL
-
EWZ
-
ADBE
-
LCO
-
ESH25
-
CL
-
1YMH25
-
NQH25
-
IXIC
-

Por Scott Kanowsky e Jessica Bahia Melo

Investing.com -- Os futuros das ações dos EUA registravam ligeira alta antes da abertura das Bolsas em Nova York nesta sexta-feira, 13, com os investidores ponderando sobre a extensão de um corte na taxa de juros pelo Federal Reserve na próxima semana.

Na Costa Oeste dos EUA, os trabalhadores da Boeing votaram por iniciar uma greve, aumentando a pressão sobre o fabricante de aeronaves durante um período de intenso escrutínio de seu histórico de segurança. Paralelamente, a Oracle elevou sua previsão de receita para 2026, o que impulsionou suas ações no after-market.

No Brasil, a atenção se volta para a atividade econômica nacional, antecipando a iminente decisão de política monetária do país na semana que vem.

CONFIRA: Calendário Econômico do Investing.com

1. Futuros americanos em alta

Os futuros de ações dos EUA subiram na sexta-feira, depois que as ações encerraram a sessão anterior em seus níveis mais altos até agora neste mês, após dados que reforçaram as apostas de um corte de 25 pontos-base pelo Federal Reserve na próxima semana.

Às 7h55 (de Brasília), o contrato Dow futures havia acrescentado 0,25%, o S&P 500 futures havia subido 0,27%, e o Nasdaq 100 futures havia subido 0,1%.

Na quinta-feira, o índice de referência S&P 500 avançou 41 pontos, ou 0,8%, o índice de alta tecnologia Nasdaq Composto ganhou 174 pontos, ou 1,0%, e o índice de 30 ações Dow Jones Industrial Average subiu 235 pontos, ou 0,6%.

Os números que reforçaram o sentimento mostraram que os preços básicos ao produtor para a demanda final subiram mais rápido do que o previsto em agosto. O número básico, excluindo itens voláteis como alimentos e combustível, também foi mais alto do que as estimativas. Os retornos reduziram algumas expectativas do mercado de que o Fed implementará uma redução mais profunda de 50 pontos-base em sua próxima reunião de política monetária, em 17 e 18 de setembro.

Mesmo assim, a incerteza ainda cerca a tão esperada decisão do banco central. A ferramenta FedWatch do CME Group (NASDAQ:CME), monitorada de perto, agora coloca 57% de chance de uma redução de um quarto de ponto e 43% de um corte de meio ponto.

VEJA: Cotações das ações americanas no pré-mercado

2. Trabalhadores da Boeing votam a favor da greve

Mais de 30.000 trabalhadores da Boeing (NYSE:BA) entrarão em greve depois que os funcionários da fábrica da empresa no noroeste do Pacífico dos EUA votaram por uma paralisação do trabalho devido a demandas por salários mais altos, apresentando mais desafios para a gigante aeroespacial.

A greve está programada para começar a partir da meia-noite, horário do Pacífico, na sexta-feira, e é a primeira grande ação trabalhista da empresa desde 2008. Notícias de meios de comunicação locais em Washington mostraram que 96% dos membros do maior sindicato da Boeing votaram a favor da greve, com os membros afirmando que o salário e os benefícios oferecidos pela empresa em negociações recentes não eram suficientes para viver.

A Boeing disse que os trabalhadores deixaram claro que uma tentativa de acordo alcançada no início deste mês "não era aceitável", acrescentando que está "pronta para voltar" à mesa de negociações.

A greve representa outro grande obstáculo para a fabricante de aviões e seu novo CEO, Kelly Ortberg. A empresa está lutando para restaurar sua reputação depois de mais problemas de qualidade com seus jatos. O exame minucioso da Boeing foi reacendido este ano depois que um painel de porta explodiu em um jato 737 MAX em janeiro, enquanto uma falha em sua espaçonave Starliner deixou dois astronautas presos a bordo da Estação Espacial Internacional.

A última greve da Boeing, em 2008, custou à empresa cerca de US$ 1,3 bilhão em produção escalonada e salários mais altos.

LEIA TAMBÉM: Saiba quais são as melhores ações para investir

3. Oracle eleva guidance de receita para 2026; projeção da Adobe decepciona

As ações da Oracle (NYSE:ORCL) subiram mais de 6% no pregão de horário estendido depois que o grupo de software de banco de dados revelou uma perspectiva de receita para seu ano fiscal de 2026 que superou as expectativas dos analistas.

A empresa disse que agora espera registrar uma receita de US$ 66 bilhões durante o período. Os analistas tinham visto o número em US$ 64,5 bilhões, de acordo com dados da LSEG citados pelos meios de comunicação.

A Oracle também previu que apresentaria uma receita de US$ 104 bilhões até 2029, bem como um crescimento anual de 20% nos lucros.

A empresa foi impulsionada por um aumento na demanda por computação em nuvem do setor de inteligência artificial em rápido crescimento, embora concorra nessa frente com gigantes da tecnologia como o Google (NASDAQ:GOOGL) da Alphabet, a Microsoft (NASDAQ:MSFT) e a Amazon (NASDAQ:AMZN).

A Oracle é uma das ações de software com melhor desempenho até agora neste ano e está sendo negociada com alta de cerca de 53% no fechamento de quinta-feira.

Enquanto isso, o guidance de receita da Adobe (NASDAQ:ADBE) para o quarto trimestre não atendeu às expectativas dos analistas, fazendo com que as ações do proprietário do Photoshop caíssem nas negociações após o expediente.

O grupo sediado na Califórnia disse que prevê que as vendas durante o período serão de US$ 5,50 bilhões a US$ 5,55 bilhões, abaixo das previsões da LSEG de US$ 5,61 bilhões, informou a Reuters.

O lucro trimestral, por sua vez, é visto entre US$ 4,63 e US$ 4,68 por ação, em comparação com as estimativas de US$ 4,67 por ação.

A perspectiva surge no momento em que a Adobe está introduzindo melhorias baseadas em inteligência artificial em seu software de edição, em uma tentativa de aumentar a demanda. Mas os gastos permaneceram moderados, já que os clientes, cautelosos com um ambiente econômico incerto e taxas de juros elevadas, procuram controlar os custos.

ACOMPANHE: Cotações das commodities

4. Petróleo em curso para uma semana positiva

Os preços do petróleo subiram no comércio europeu na sexta-feira e foram definidos para um fechamento positivo da semana, já que as preocupações com as interrupções no fornecimento decorrentes do furacão Francine ajudaram o petróleo a se recuperar das baixas de quase três anos.

No entanto, os preços do petróleo ainda estavam sofrendo perdas acentuadas em relação à semana passada, e estavam sendo negociados apenas marginalmente acima das mínimas desta semana, já que as preocupações persistentes com a desaceleração da demanda moderaram o avanço do petróleo.

Os contratos futuros do petróleo bruto Brent com vencimento em novembro subiram 0,79%, para US$ 72,54 por barril, enquanto os futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate subiram 0,93%, para US$ 69,61 por barril.

Ambos os contratos estão a caminho de quebrar uma série de quedas semanais se os ganhos se mantiverem.

5. IBC-Br em foco no Brasil

Os investidores estarão atentos a dados econômicos nesta sexta, com divulgação do Índice de atividade econômica (IBC-Br). A expectativa consensual é de que o índice recue 0,80% em julho, após ganho de 1,40% no mês anterior.

Ontem, o Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4) revisou sua projeção de crescimento da economia medida pelo Produto Interno Bruto (PIB) de 2,5% para 3,0% em 2024, e de 1,8% para 2,0% em 2025. “O consumo das famílias deve continuar impulsionando o crescimento da economia, em meio à resiliência do mercado de trabalho”, apontou o banco em relatório.

A leitura de atividade do BC, que traz sinalizações para o PIB, terá atenção redobrada diante da próxima decisão de juros, marcada para a próxima semana. A expectativa de mercado é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central suba a taxa Selic.

Economistas consultados no Boletim Focus do Banco Central estimam uma Selic de 11,25% ao final deste ano, com inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 4,30%, pressionada por um PIB mais forte, com alta de 2,68%.

Para o economista André Perfeito, que concedeu entrevista ao Investing.com Brasil, o país estaria vivendo um “bom problema”, tendo em vista que um mercado de trabalho robusto e economia pujante seriam os “vilões” dessa pressão inflacionária. “O problema é que a gente está crescendo”, reforçou.

LEIA MAIS: Para economistas, País cresce muito e os juros terão de subir

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.