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Publicado 15.10.2024, 08:02
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Por Scott Kanowsky e Jessica Bahia Melo

Investing.com -- Os futuros das ações dos EUA operavam próximos à estabilidade, com os investidores aguardando os resultados de novas empresas e indicadores econômicos.

Os gigantes de Wall Street, Bank of America (BVMF:BOAC34) (NYSE:BAC) e Goldman Sachs (BVMF:GSGI34) (NYSE:GS), devem divulgar os balanços trimestrais. Enquanto isso, as ações da Nvidia (BVMF:NVDC34) (NASDAQ:NVDA) atingem um novo recorde histórico, aproximando a capitalização de mercado da fabricante de chips de inteligência artificial da Apple (BVMF:AAPL34) (NASDAQ:AAPL), a empresa mais valiosa do mundo.

No Brasil, possível nova contenção de gastos em foco.

1. Gigantes bancários de Wall Street irão divulgar resultados

Os futuros das ações dos EUA apresentavam movimentos mistos nesta terça-feira, com os investidores de olho em uma série de resultados corporativos trimestrais e em dados econômicos relevantes.

Às 7h57 (de Brasília), o contrato S&P 500 futuros estava em alta de 0,06%, o Dow futuros havia subido 0,04%, e o Nasdaq 100 futuros estava estável.

CONFIRA: Cotação das ações dos EUA na pré-abertura em Wall Street

O índice de referência S&P 500 e o Dow Jones Industrial Average, que é composto por 30 ações, fecharam em máximas históricas na segunda-feira após um dia de negociação relativamente tranquilo devido ao fechamento dos mercados de títulos por conta de um feriado federal.

Um salto nas ações da Nvidia, que atingiram uma nova máxima histórica de fechamento, também ajudou a elevar o Nasdaq Composite, mais focado em tecnologia, em 160 pontos ou 0,9% (mais detalhes abaixo).

Uma série de resultados trimestrais de grandes empresas americanas está prevista para esta terça-feira, incluindo números dos gigantes bancários de Wall Street, Bank of America, Goldman Sachs e Citigroup (BVMF:CTGP34) (NYSE:C).

Os mercados estarão atentos para ver como esses resultados influenciam a perspectiva do setor de serviços financeiros à medida que nos aproximamos do final de 2024 e do ciclo de flexibilização esperado pelo Federal Reserve.

Na sexta-feira, o índice bancário KBW, que acompanha 24 dos maiores bancos dos EUA, atingiu seu nível mais alto desde antes da falência do Silicon Valley Bank em 2022, devido a receitas melhores do que o estimado pelo JPMorgan Chase (BVMF:JPMC34) (NYSE:JPM) e Wells Fargo (BVMF:WFCO34) (NYSE:WFC).

Esse aumento foi sustentado por esperanças de que os EUA estão a caminho de um "pouso suave", em que o Fed consegue controlar a inflação sem desencadear uma recessão mais ampla. O banco central, que aumentou agressivamente as taxas de juros desde 2022 para conter o crescimento dos preços, reduziu os custos de empréstimos em 50 pontos-base em sua reunião de setembro, visando estimular a atividade econômica e o mercado de trabalho.

O diretor financeiro do JPMorgan, Jeremy Barnum, afirmou que qualquer sinal de desaceleração no consumo ainda está "dentro do que é considerado normal", enquanto o CEO do Wells Fargo, Charlie Scharf, ressaltou que o banco não observa mudanças no comportamento dos consumidores americanos.

2. Ações da Nvidia renovam recorde

As ações da fabricante de chips de IA, Nvidia, subiram 2,4% na segunda-feira, para US$ 138,07, elevando sua capitalização de mercado para US$ 3,39 trilhões.

Esse aumento aproxima a Nvidia, com sede em Santa Clara, Califórnia, cujos processadores otimizados para IA se tornaram centrais para o entusiasmo crescente em torno dessa tecnologia emergente, de superar a Apple como a empresa mais valiosa do mundo. A capitalização de mercado da Apple está em US$ 3,52 trilhões.

A Nvidia, que brevemente foi a empresa mais valiosa do mundo em junho, antes de ser ultrapassada pela Microsoft (BVMF:MSFT34) (NASDAQ:MSFT), afirmou que seus clientes continuam comprando sua linha atual de chips. No entanto, a empresa alertou em agosto que a produção de seus chips de próxima geração, da linha Blackwell, foi adiada para o quarto trimestre.

Além disso, o governo Biden está considerando limitar as vendas de chips de IA fabricados pela Nvidia e sua concorrente AMD (BVMF:A1MD34) (NASDAQ:AMD) em alguns países, de acordo com um relatório da Bloomberg News.

Autoridades discutiram a imposição de licenças de exportação restritas a certos países, potencialmente cortando o acesso dessas nações a avanços em tecnologia de IA, segundo o relatório. As restrições, que estão sendo consideradas por razões de segurança nacional, seriam focadas em países do Oriente Médio e do Golfo Pérsico.

ACOMPANHE: Calendário da temporada de balanços

3. Ações da Trump Media disparam

O preço das ações do grupo de mídia do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, disparou na segunda-feira, atingindo o maior nível em mais de dois meses.

As ações da Trump Media & Technology Group (NASDAQ:DJT) mais que dobraram nas últimas duas semanas, impulsionadas, em parte, por um aumento nas apostas de que Trump vencerá a eleição presidencial de 5 de novembro.

Outro fator que elevou as ações na segunda-feira foi a notícia de que Kamala Harris, rival democrata de Trump na disputa pela presidência, concordou em ser entrevistada pela Fox News. O sentimento também foi favorecido pelo anúncio de que a Trump Media lançará seu próprio serviço de streaming de vídeo, apesar das perdas recorrentes.

4. Petróleo recua

Os preços do petróleo caíram acentuadamente na terça-feira, ampliando as perdas recentes em meio a crescentes preocupações sobre a desaceleração do crescimento da demanda, especialmente da China, maior exportador mundial.

Às 7h58, o contrato Brent caía 4,7%, para US$73,82 por barril, enquanto os futuros do petróleo dos EUA (WTI) eram negociados 4,97% mais baixos, a US$ 70,16 por barril.

Ambos os benchmarks fecharam em queda de cerca de 2% na segunda-feira e continuaram a recuar após a China registrar o quinto mês consecutivo de queda nas importações de petróleo, alimentando temores de demanda fraca.

Esses temores foram agravados pela decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de reduzir sua previsão de demanda global de petróleo pelo terceiro mês seguido.

Os preços do petróleo também foram pressionados após os investidores ajustarem o prêmio de risco, com base em um relatório de segunda-feira que indicava que Israel não atacaria as instalações petrolíferas e nucleares do Irã. Esse tipo de ataque representaria uma escalada considerável no conflito e poderia ter causado uma interrupção no fornecimento de petróleo de uma região rica em recursos.

5. Fiscal em foco no Brasil

Os investidores estão atentos ao cenário fiscal, após a agência de notícias Reuters informar que o governo prepara medidas de contenção de gastos após as eleições municipais.

A expectativa é de que, após o segundo turno, no fim deste mês, sejam anunciadas medidas para restringir gastos obrigatórios – o que vem sendo tratado como prioridade no Ministério da Fazenda.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu medidas de limitação de despesas obrigatórias em entrevista à Folha de S. Paulo, para viabilizar o devido funcionamento do arcabouço fiscal. Tanto Haddad quanto a ministra do planejamento, Simone Tebet, têm argumentado a favor de ações com este foco nos últimos meses.

Economistas enxergam com certo ceticismo a possibilidade de um ajuste fiscal mais robusto e veem como um problema o fato de que as medidas anunciadas por Haddad possuem maior foco no aumento da arrecadação, o que pode inviabilizar o cumprimento das regras fiscais.

Às 7h59 (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) recuava 1,04% no pré-mercado.

VEJA AINDA: Reforma do imposto sobre a renda deve ficar para 2025, diz Haddad

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