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Taxas dos contratos de DI sobem em dia de correção após estresse global com bancos

Publicado 16.03.2023, 17:28
Atualizado 16.03.2023, 17:30
© Reuters. Moedas de 1 real
15/10/2010
REUTERS/Bruno Domingos

SÃO PAULO (Reuters) - Após o recuo da sessão anterior, quando os investidores subiram as apostas de que o Banco Central pode ser levado a cortar a Selic (a taxa básica da economia) na próxima semana, em função da crise bancária global, as taxas dos contratos futuros de juros voltaram a avançar nesta quinta-feira, em um movimento de correção.

Cresceu no mercado global o sentimento de que instituições e países envolvidos terão condições de evitar o espalhamento da crise bancária, que já atingiu dois bancos norte-americanos e um suíço.

Nesta quinta-feira, uma ajuda do banco central suíço para o Credit Suisse (SIX:CSGN) abriu espaço para o retorno da busca de ativos mais arriscados, já na abertura dos negócios.

À tarde, surgiu a notícia de que grandes bancos norte-americanos estavam negociando a injeção de capital no First Republic Bank , instituição financeira que vinha sendo monitorada com atenção pelo governo dos EUA. Reguladores dos EUA, incluindo o Departamento do Tesouro, confirmaram que o montante do aporte será de 30 bilhões de dólares.

O First Republic (NYSE:FRC) vinha sendo citado como o próximo da lista de instituições problemáticas nos EUA, após o governo ter sido levado a intervir no Silicon Valley Bank (SVB) e no Signature Bank.

Em reação à notícia de injeção de liquidez no First Republic, houve mais um impulso para a busca de ativos de maior risco ao redor do mundo, no período da tarde.

No Brasil, após os recuos em sessões anteriores, as taxas dos contratos futuros de juros avançaram.

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“Estamos tendo uma volta, após a piora desde a semana passada”, pontuou Felipe Novaes, chefe da mesa de operações do C6 Bank. “A bolsa lá fora sobe bem e as taxas de juros, que no risk-off (fuga do risco) fecharam bastante, agora estão abrindo bem”, disse.

No fim da tarde, a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2024 estava em 13,035%, ante 12,966% do ajuste anterior. Já a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 12,18%, ante 12,072%. A taxa para janeiro de 2027 estava em 12,59%, ante 12,528% do ajuste anterior.

No Brasil, segue a expectativa em torno da apresentação oficial do novo arcabouço fiscal, esperada para a próxima semana. Profissionais do mercado afirmam, no entanto, que as informações que têm saído na imprensa garantem certo otimismo.

Na quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o anúncio do arcabouço deve ser feito antes de sua viagem à China. Lula embarca no dia 24 de março.

Até lá, caberá ao próprio presidente decidir se o arcabouço será lançado antes da decisão de política monetária do Banco Centra, marcada para o dia 22, quarta-feira.

Seja como for, perto do fechamento desta quinta, a curva de juros precificava 7% de chances de a Selic ser cortada em 0,25 ponto porcentual, para 13,50% ao ano, no encontro do BC da semana que vem. Na véspera, este percentual era de 10%. Na prática, os negócios com DI refletiram nesta quinta chances menores de que o BC corte a Selic já este mês. Na curva, havia ainda 93% de chances de a Selic seguir em 13,75% ao ano.

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Às 16:50 (de Brasília), o rendimento do Treasury de dez anos --referência global para decisões de investimento-- subia 8,30 pontos-base, a 3,577%.

 

(Por Fabrício de Castro)

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