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Alta na volatilidade de moedas reflete incertezas com eleição nos EUA

Publicado 04.11.2024, 13:15
Atualizado 04.11.2024, 18:35
© Reuters.
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Investing.com – Os mercados de opções indicaram um aumento acentuado na volatilidade implícita, especialmente com os vencimentos que abrangem as próximas eleições nos EUA.

Moedas como o euro (EUR), dólar australiano (AUD), dólar neozelandês (NZD), peso mexicano (MXN) e won sul-coreano (KRW) registraram aumentos expressivos na volatilidade.

De acordo com analistas do Standard Chartered (OTC:SCBFF), as maiores elevações percentuais na volatilidade implícita foram observadas no yuan chinês (CNH), peso mexicano (MXN), euro (EUR), won sul-coreano (KRW) e dólar de Cingapura (SGD).

Risco cambial nas eleições dos EUA

Investidores estão atentos ao risco cambial potencial associado à eleição dos EUA, observando o aumento na volatilidade implícita para horizontes de uma e duas semanas. Esse aumento destaca uma preocupação maior com o risco de desvalorização, especialmente com a alteração das probabilidades de reeleição de Trump nos mercados de apostas.

As mudanças observadas começaram alguns dias antes das janelas de opções de uma e duas semanas, com movimentos notáveis em torno de 22 ou 23 de outubro, reduzindo a probabilidade de que esses movimentos sejam apenas coincidências.

Na volatilidade implícita de duas semanas, as maiores elevações foram vistas nas moedas do México, Coreia do Sul, África do Sul, China, Japão, Austrália, Europa e Nova Zelândia. Embora os movimentos de volatilidade implícita de duas semanas sejam considerados um indicador mais confiável, espera-se que a volatilidade de uma semana ganhe força ao longo da semana.

Em contraste, o rupia indiana (INR), o peso chileno (CLP), o peso colombiano (COP), o shekel israelense (ILS) e o dólar canadense (CAD) estiveram entre os menos afetados.

A elevação acentuada da volatilidade implícita para o dólar de Cingapura (SGD) chamou atenção, especialmente porque outras moedas com perfis de volatilidade semelhantes não registraram aumentos comparáveis. As moedas da América Latina, exceto o peso mexicano, e certas moedas asiáticas que se esperava serem impactadas por tarifas sobre a China, pareceram menos influenciadas pela volatilidade relacionada à eleição.

Comparado com as eleições de 2016 e 2020, o aumento da volatilidade implícita foi mais pronunciado este ano, sinalizando a incerteza do mercado tanto em relação ao resultado da eleição quanto à agenda de políticas subsequente, especialmente em caso de vitória de Trump. Essa incerteza se estende também à possibilidade de um Congresso unificado ou dividido.

No mercado à vista, o Bloomberg Dollar Spot Index (BBDXY) subiu 1,5% desde meados de outubro. Existe a possibilidade de que grande parte desse aumento seja revertida caso os resultados da eleição não indiquem políticas extremas.

O AUD, NZD e JPY, que foram as moedas mais fracas do G10 nesse período, podem reverter tanto no mercado à vista quanto na volatilidade, caso as implicações da eleição sejam percebidas como menos severas do que o que atualmente se reflete nos mercados de volatilidade.

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