Dólar cai no exterior com expectativa de corte de juros pelo Fed em setembro
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta terça-feira que o ataque cibernético à empresa C&M Software, que fornece tecnologia para instituições financeiras, envolveu o acesso de uma pessoa a uma senha, ressaltando que o sistema da autarquia está íntegro.
Em reunião organizada pela Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), Galípolo afirmou que a polícia está investigando o acesso e argumentou que episódios desse tipo podem se tornar mais comuns nos dias de hoje, o que demanda maiores investimentos pelo BC.
Na quinta-feira passada a Polícia Civil de São Paulo cumpriu mandado de prisão e busca contra um homem que teria envolvimento no ataque cibernético à C&M Software, que atende instituições financeiras sem infraestrutura de conectividade.
As investigações da polícia de São Paulo apontam que um funcionário da C&M Software teria facilitado a ação criminosa, ocorrida no dia 30 de junho, permitindo que fossem feitas transferências eletrônicas "por demais indivíduos", em grande volume. Uma das empresas atingidas foi a BMP Instituição de Pagamento S/A, resultando em prejuízo no valor de aproximadamente R$541 milhões, conforme a polícia.
(Por Bernardo Caram)