Ações da Prio caem 5% depois de agência interditar produção
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar à vista finalmente quebrou uma série de 12 altas consecutivas e fechou em baixa moderada ante o real nesta sexta-feira, mas ainda assim acumulou a maior valorização semanal desde novembro do ano passado, depois de dias de forte tensão por causa do coronavírus e ampliada por questionamentos do mercado acerca do modus operandi de atuação do Banco Central no câmbio.
Apesar do alívio no mercado à vista, a taxa do dólar futuro seguiu em alta, aproximando-se de 4,68 reais na máxima da sessão, seguindo o mau humor nos demais mercados de câmbio em mais um dia de forte aversão a risco em todo o mundo.
Às 17h11h, o dólar futuro de maior liquidez mostrava alta de 0,41%, a 4,6350 reais, depois de bater 4,6785 reais no pico da sessão.
Já o dólar negociado no mercado à vista, que encerra às 17h, caiu 0,36%, a 4,6344 reais na venda, depois de disparar 8,13% em 12 pregões consecutivos de valorização.
Na semana, o dólar à vista saltou 3,42%, maior ganho percentual desde a semana finda em 8 de novembro de 2019 (+4,34%).
O Banco Central vendeu nesta sexta-feira 2 bilhões de dólares em contratos de swap cambial tradicional, elevando o total colocado em apenas dois dias a 5 bilhões de dólares.
(Por José de Castro)