O dólar renovou mínima no mercado à vista, a R$ 5,0286 (-0,28%) há pouco, com sinais de ingressos de fluxo cambial, afirma o operador Hideaki Iha, da corretora Fair. Deve ter entrada de fluxo cambial, observa, citando ainda a precificação ontem da captação externa de US$ 600 milhões da Light (SA:LIGT3). "O fluxo positivo coloca o dólar ante o real na contramão do fortalecimento da moeda no exterior há pouco ante as divisas principais e algumas emergentes e ligadas a commodities, como peso mexicano, peso chileno e peso argentino", comenta.
Iha afirma, no entanto, que o ajuste de baixa é limitado também por um pano de fundo de cautela com o risco fiscal, após proposta do presidente Jair Bolsonaro de aumentar o benefício do Bolsa família a R$ 300, além da preocupação com a crise hídrica no País e percepção de aumento da reação contrária à MP que abre caminho para a privatização da Eletrobras (SA:ELET3).
A Associação de Empregados da Eletrobras (Aeel) protocolou ontem, 15, denúncia sobre a inconstitucionalidade da Medida Provisória 1031/2021 da Eletrobras, no Tribunal de Contas da União (TCU). De acordo com a entidade, que promove uma greve contra a venda da estatal, a MP fere dez artigos da Constituição Federal.
O dólar futuro para julho caiu à mínima a R$ 5,0355 (-0,29%).