Investing.com - O dólar americano registrou leve baixa frente às principais moedas do mundo nesta segunda-feira, com as atividades provavelmente se mantendo reduzidas já que muitos mercados globais não abriram no feriado de Natal.
As bolsas europeias e americanas não abriram nesta segunda-feira para compensar o fato de o Natal ter caído em um domingo, o que gerou baixos volumes de negociação.
Ante o iene, o dólar recuou 0,25%, cotado a 117,05, às 7h10, no horário de Brasília, afastando-se da máxima de 10 meses e meio de 118,65, alcançada na semana passada.
Enquanto isso, o euro apresentou leve variação frente à moeda americana, cotado a US$ 1,0450, recuperando-se da mínima de 13 anos de 1,0352, registrada na semana passada, com os investidores realizando os lucros antes do fim do ano.
No Reino Unido, a libra esterlina ficou estável perto de 1,2280 em relação ao dólar, frente a uma mínima de sete semanas de 1,2229 tocada na sexta-feira, em meio a novas dúvidas sobre o processo de retirada da Grã-Bretanha da União Europeia.
O dólar permaneceu com amplo suporte graças às apostas em um maior crescimento dos EUA e um ritmo mais acelerado para os reajustes da taxa de juros sob a administração do presidente eleito, Donald Trump.
Desde as eleições no início de novembro, o índice dólar valorizou-se quase 6%.
O Federal Reserve aumentou as taxas de juros pela primeira vez no ano no início deste mês e projetou três outros aumentos para 2017. Em contrapartida, os bancos centrais da Europa e do Japão continuam empenhados em aplicar políticas econômicas muito permissivas.
Taxas de juros mais altas impulsionam o dólar, já que o tornam mais atraente para investidores que buscam rendimentos seguros.
Na semana que vem, os volumes de negociação devem permanecer baixos em virtude do feriado do natal e com muitos investidores encerrando as atividades antes do fim do ano, o que reduz a liquidez do mercado e aumenta a volatilidade.
Os EUA divulgarão relatórios sobre a confiança do consumidor, vendas de imóveis residenciais pendentes e pedidos de seguro-desemprego, com os investidores buscando dados mais contundentes sobre a força da economia e indícios sobre o rumo da política monetária para o futuro.
No Japão, os dados de inflação também ficarão em destaque, com os investidores avaliando a necessidade de mais estímulos na terceira maior economia do mundo.