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Dólar cai mais de 1% no Brasil após discursos brandos de dirigentes do Fed sobre inflação

Publicado 10.10.2023, 17:14
Atualizado 10.10.2023, 17:31
© Reuters. Contagem de dólares
REUTERS/Sertac Kayar

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar à vista fechou em queda firme pelo terceiro dia consecutivo no Brasil, superior a 1%, novamente sob a influência do exterior, onde a moeda norte-americana caía ante boa parte das demais divisas após comentários de dirigentes do Federal Reserve elevarem a percepção de que os juros podem não subir mais nos EUA.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,0562 reais na venda, em baixa de 1,47%. Foi o maior recuo em um único dia desde 23 de agosto deste ano, quando a divisa dos EUA cedeu 1,63%. Nas últimas três sessões, a moeda acumulou queda de 2,18%.

Na B3 (BVMF:B3SA3), às 17:18 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,59%, a 5,0685 reais.

O dólar recuou praticamente durante todo o dia, dando continuidade a um movimento iniciado na tarde de segunda-feira, após declarações "dovish" (brandas com a inflação) de autoridades do Fed.

Na ocasião, o vice-chair do Fed, Philip Jefferson, afirmou que os EUA passam por um “período delicado de gestão de risco, em que temos de equilibrar o risco de não termos apertado (a política monetária) o suficiente com o risco de a política ser muito restritiva".

Também na véspera, a presidente do Fed de Dallas, Lorie Logan, disse que os retornos mais altos exigidos pelos investidores para manter a dívida de longo prazo do governo dos EUA poderiam compensar a necessidade de novos aumentos na taxa de juros pelo Fed.

Na segunda, estes comentários já haviam compensado a pressão de alta para o dólar ante as demais divisas vinda da busca dos investidores pela proteção da moeda dos EUA após o início do conflito entre Israel e Hamas no fim de semana. Nesta terça-feira, o movimento continuou.

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“Já imaginávamos que o efeito da guerra (no Oriente Médio) seria muito limitado no câmbio. O que vemos é um desmonte grande de posições compradas (no sentido de alta para o dólar) após o payroll alto”, comentou Fernando Bergallo, diretor da assessoria de câmbio FB Capital, em referência ao último relatório de emprego nos EUA.

“Este desmonte está sendo feito por conta da fala de dirigentes do Fed, indicando que haverá manutenção da taxa de juros no médio prazo”, acrescentou.

Uma taxa de juros não tão elevada nos EUA significa, em tese, um dólar mais fraco ante as demais divisas -- daí o viés de baixa para a moeda norte-americana nesta terça-feira. A curva de juros norte-americana também cedeu, com reflexos sobre os DIs no Brasil.

O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, reforçou a percepção de taxas não tão elevadas ao dizer nesta terça que o banco central dos EUA não precisa aumentar ainda mais os juros e que não vê nenhuma recessão à frente.

Nesse cenário, o dólar à vista marcou a cotação máxima de 5,1395 reais (+0,16%) às 9h02, logo após o início da sessão, e a mínima de 5,0547 reais (-1,50%) às 16h46, pouco antes do fechamento.

No exterior, o dólar no fim da tarde cedia ante moedas como o real, o peso colombiano < COPUSD=R>, o peso mexicano < MXNUSD=R> e o dólar australiano < AUD=>. A divisa dos EUA também caía ante uma cesta de moedas fortes.

Às 17:18 (de Brasília), o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- caía 0,19%, a 105,760.

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Últimos comentários

tubarões x sardinhas...partir pro abraço
Só criem um cenário propício a não volatilidade, isso seria ótimo para o crescimento já bem atrasado desse pais. Para que os juros aqui caiam e os juros de lá subam, o país precisa de menos torcida e mais sanidade para não assisitir uma escalada do dólar, inflação, bla bla bla... então é só trabalhar direito e parar com essa palhaçada de torcida de um lado e de outro... não se faz o certo para não ser impopular, outros torcem para que dê errado... uma batalha entre gado e zumbis... o Brasil coitado, só fica vendo seu POVO dependente cada vez mais dependente... fruto de uma esquerda torcedora que não admite erros e de uma direita que acha que o mercado provê milagres.... e claro, as lideranças, convenhamos, ambas com desvios sérios, só a torcida que finge existir complôs de mentiras e calúnias.... é como uma criança, se você não corrige seus filhos, eles sempre farão porcaria, cá entre nós, saber corrigir erros graves dentro de uma ideologia, é evolução e não traição.. .
Caiu? Choooooola, gado.
Segundo o ministro operador de offshore, dólar alto é bom para o Brasil. Depois de 4 anos de catástrofe, entregou o país com uma das piores moedas do mundo nos últimos 4 anos e com o maior juro real do mundo!
 Sem problemas quanto ao raciocínio. Não comparo esse ou aquele. Analiso o que ocorre o momento e as consequencias, sem emoção ou torcida. O raciocínio para a inflação é o mesmo, seja no capitalismo selvagem ou no comunismo totalitário. Sem gestão, haverá inflação monetária ou de cupom de consumo, se me entende as expressões. Se uma nação comunista e fechada tem o míniimo de integração com o mundo, terá que pensar nos efeitos do câmbio e juros americanos ou chineses ou japoneses, pouco importa a potência a que está atrelada. Antes de econômica, é uma preocupação social. Mesmo no comunismo a inflação virá, mas na forma de desabastecimento. Então pouco importam as torcidas organizadas, ao POVO interessa a gestão. Nenhuma nação é ou pode ser 100% fechada, então a preocupação com o efeito do MUNDO é fundamental. Se a torcida é maior ou menor, a gestão deve existir, apesar dos eventuais líderes terem passado. Juros estão interligados, aqui e fora. Credibilidade blinda muita coisa. Simples.
Uma coisa é gostar ou odiar esse ou aquele. Outra coisa é se abster das consequencias de gestão por estar em determinada torcida. Não são torcedores que geram o bem estar social, é a gestão. Se o seu lider e seus comandados precisam de melhoria, e podem não precisar, cabe ao torcedor esperar uma boa gestão para o benefício do POVO. Se eu fosse bozolista, eu criticaria essa ou aquela posição ruim. Se eu fosse luladrãolista, também faria o mesmo. Perdoe-me a nomenclatura. O mais importante é evolução e não a comparação de quem é pior em função da torcida, já que é justamente isso que gera o comportamento de &quot;passar pano&quot; para uns e outros enquanto o POVO, aquela coisa que habita um país, sofre contínuamente enquanto elites de Brasília que se fartam e despejam os restos e migalhas para um povo que deve sorrir com essa generosidade. Não importam os políticos e suas falas, importa o comportamento de quem CUIDA da evolução do país e sua segurança em geral. No mais é bobagem somada. POVO, ok.
Blah blah blah, não dá pra subir juros para não prejudicar reeleição dos democratas. E não estão errados, o real agradece.
Lá mais ou menos não funciona isso de influência, é uma coisa mais amena e várias vezes demonstrada.... tomara que a inflação não dê um repique por lá. Talvez os mais jovens não saibam sobre os EUA e a inimaginável taxa ao redor de 20% a.a. em outros tempos. A única e realmente única vantagem hoje, é que os EUA não dependem de petróleo externo, de resto, é tudo igual. Um repique por lá será mais difícl de conter, como sempre aconteceu. Eu prefiro que o cenário não aconteça, mas mantenho a cautela. Aquilo está uma bagunça em sendo assim, é péssimo para o Brasil. Quem diria, torcer para os americanos não se darem mal... sinal dos tempos das teorias das conspirações diversificadas...
A mãe Diná do gráfico pronto disse para vender 100 minis na abertura do mercado.
ai amanhã vespera de feriado sobe por medo da guerra de israel durar mais tempo
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