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Dólar cai no exterior antes da divulgação do PMI de serviços e dados emprego nos EUA

Publicado 05.12.2023, 06:38
Atualizado 05.12.2023, 08:48
© Reuters
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Investing.com - O dólar operava perto da estabilidade contra as principais moedas do mundo nesta terça-feira, 5, pela manhã, próximo da máxima de uma semana, com os investidores reduzindo as expectativas de afrouxamento monetário pelo Federal Reserve antes da divulgação de importantes indicadores econômicos.

Às 8h30 de Brasília, o Índice Dólar, que mede a força da moeda americana frente a uma cesta de outras seis divisas, registrava leve queda de 0,07%, a 103,64, após ter registrado em novembro sua pior performance mensal em um ano.

Dólar ganha fôlego antes de dados cruciais 

O dólar ficou em desvantagem durante a maior parte de novembro, com os investidores antecipando cortes de juros maiores pelo Fed em 2024 do que por qualquer outro grande banco central.

No entanto, o dólar encontrou algum suporte com os investidores ajustando essas apostas antes da divulgação de uma série de importantes dados nesta semana, começando mais tarde na sessão com as vagas de emprego nos EUA e o índice de atividade de serviços do ISM, antes do aguardado relatório de empregos urbanos na sexta-feira.

“Suspeitamos que os mercados possam estar se posicionando antes da reunião do Fed na próxima semana, quando o presidente Jerome Powell pode reiterar sua resistência contra as apostas de corte de juros”, escreveram analistas do ING, em uma nota.

“Hoje, no entanto, os movimentos do mercado serão fortemente influenciados por dois importantes dados: vagas de emprego JOLTS e o índice de serviços ISM. O primeiro provavelmente tem mais peso para uma reação maior do mercado, dada a proximidade com os dados de emprego dos EUA e o fato de que os mercados estão ansiosos por sinais de uma virada decisiva para baixo no mercado de trabalho para apostar contra o dólar.”

Zona do euro caminha para recessão 

Na Europa, euro recuava levemente contra o dólar, para 1,0835, próximo da mínima de três semanas tocada na segunda-feira, depois que o PMI composto da zona do euro subiu para 47,6, sua melhor leitura desde julho, em comparação com o quase mínimo de três anos de 46,5 de outubro, e acima de uma estimativa preliminar de 47,1.

Embora a desaceleração da atividade empresarial da região tenha diminuído no mês passado, ainda sugere que a economia do bloco se contraia novamente neste trimestre, apontando para uma recessão regional. No último trimestre, a economia encolheu 0,1%, segundo dados oficiais.

A inflação da zona do euro caiu para 2,4% no mês passado, de mais de 10% um ano antes, aproximando-se da meta de inflação de 2% do BCE.

O Banco Central Europeu pode descartar mais aumentos de juros, dada a “queda notável” na inflação e os formuladores de políticas não devem sinalizar que as taxas permanecerão estáveis até meados de 2024, disse na terça-feira a membro do conselho do BCE Isabel Schnabel, conhecida por sua postura hawkish.

A libra esterlina cedia 0,1% frente ao dólar, para 1,2624, se afastando ainda mais do seu recente topo de três meses de 1,2733.

Dólar australiano despenca após reunião do RBA 

Na Ásia, o dólar australiano se desvalorizava 0,6% ante o dólar, para 0,6581, após o banco central do país manter sua taxa de juros de referência inalterada em 4,35%, após elevá-la em 25 pontos base em outubro.

A governadora Michele Bullock declarou que o banco precisava de mais sinais econômicos antes de considerar quaisquer mudanças adicionais na política monetária, mas alertou que os riscos de inflação ainda persistiam.

Já o dólar se desvalorizava 0,1% contra o iene, para 147,07, ainda distante da mínima de três décadas de 151,92 tocada em meados de novembro, mesmo com o crescimento do setor de serviços do Japão ficando abaixo das expectativas em novembro.

Por fim, a moeda americana operava estável contra o  iuan, mesmo com um aumento surpreendente no setor de serviços da China em novembro. No entanto, a moeda chinesa enfrenta novos desafios, devido ao aumento de preocupações com um aumento de doenças respiratórias em grandes cidades do país.

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