Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordinários
Descubra ações agora mesmo

Dólar recua ante real pelo 3º dia seguido sob influência do exterior

Publicado 13.04.2023, 17:10
© Reuters.

SÃO PAULO (Reuters) -O dólar à vista emplacou nesta quinta-feira a terceira sessão consecutiva de baixa, influenciado pela busca global de ativos de maior risco, como o real, e pela percepção de que o Brasil segue atrativo para investimentos em função do diferencial de juros.

A moeda norte-americana recuou durante todo o dia, acompanhando o exterior, onde o dólar também cedia ante divisas como o peso mexicano, o peso chileno e o dólar canadense, após a divulgação de dados fracos de inflação nos Estados Unidos e de números fortes de exportação na China.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9275 reais na venda, em baixa de 0,27%. Este é o menor valor de fechamento para a moeda americana desde 9 de junho de 2022. Nas últimas três sessões, o dólar acumulou baixa de 2,73%.

Na B3 (BVMF:B3SA3), às 17:14 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,10%, a 4,9385 reais.

Pela manhã, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao produtor para demanda final caiu 0,5% no mês passado. Economistas consultados pela Reuters previam que o índice ficaria inalterado no mês.

Já os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 11.000, para 239.000, em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 8 de abril. Economistas consultados pela Reuters previam 232.000 pedidos para a última semana.

Os dados fracos nos EUA penalizaram a moeda norte-americana e reforçaram a avaliação de que o Federal Reserve está próximo de encerrar seu ciclo de alta de juros.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Por outro lado, os dados da China foram favoráveis. O país asiático reportou alta de 14,8% das exportações em março ante o ano anterior, sendo que economistas previam queda de 7%. Já as importações pela China caíram apenas 1,4%, ante previsão de baixa de 5,0%.

“Tivemos indicadores de inflação fracos nos EUA, e isso acabou desvalorizando o dólar lá fora. Então, o dólar trabalha nesta quinta-feira fragilizado ante as divisas de exportadores de commodities”, comentou Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora.

“No Brasil, o que também ajuda é o fluxo contínuo de investimentos”, acrescentou, lembrando que o diferencial de juros entre Brasil e EUA segue atrativo aos estrangeiros.

No melhor momento do dia, às 12h45, o dólar chegou a operar abaixo dos 4,90 reais, cotado na mínima de 4,8946 (-0,94%).

Durante a tarde, a moeda norte-americana recuperou um pouco do fôlego, com importadores aproveitando as cotações baixas para comprar.

Ainda assim, operador ouvido pela Reuters lembrou que as notícias mais recentes, incluindo as relacionadas ao novo arcabouço fiscal, ainda a ser implementado pelo governo, foram positivas, o que faz com que o dólar não tenha motivos para subir ante o real.

No exterior, a moeda norte-americana seguia em baixa no fim da tarde.

Às 17:14 (de Brasília), o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- caía 0,46%, a 101,010.

Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de maio.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

(Por Fabrício de Castro; edição de Isabel Versiani)

Últimos comentários

efeito L ta só começando
Faz o L
Menos Estado e Mais Mercado...Estado só rouba e atrapalha o desenvolvimento da sociedade.
Avisa isso ao Crédit Suisse, ao SVB, ao Unibanco, aos pastores pilantras e aos políticos que parasitam o Estado com toda a família de milicianos
Hapvida, Multilaser, TokStock, Petrópolis, Coteminas, Amer, Oi, MRV , Marisa, BRK, Portocred, ... Maior endividamento famíliar da história brasileira. A lista fúnebre de quem acreditou no juro de 2% do estagiário do Jegues não tem fim. Hoje o Bolsonarista mostra a sua cara. Ganhou muito com a offshore em paraíso fiscal e, agora, tenta quebrar o país em nome de um ídolo ladrão!
Ninguém obrigou-os a tomar empréstimos.
Pois é, foram burros em acreditar no Jegues e seu estagiário e no Ladrao Milíciano!
Se não fosse a autonomia do banco central, já estaríamos em recessão
Meu Deus!
Se é bom o mercado conclui que o responsável é o exterior. E há quem acredite. Que dificuldade, ou preconceito, ou paradiguima, de lidar com os fatos.
Melhora do dólar não reflete na Bolsa..! Risco fiscal perdura..
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.