Lula sanciona isenção de IR para quem ganha até R$5 mil e taxação mínima para rendas altas
Investing.com – O dólar avançava levemente nesta quarta-feira, revertendo parte das perdas da véspera, enquanto os investidores ajustavam posições à espera de um possível corte de juros em dezembro pelo Federal Reserve. A libra esterlina operava estável antes da divulgação do Orçamento de Outono do Reino Unido.
Às 7h50 de Brasília, o Índice Dólar, que mede o desempenho da moeda frente a uma cesta de seis divisas principais, subia 0,15%, a 99,74 pontos, após ter recuado 0,5% na sessão anterior, sua maior queda diária em quase três semanas.
Expectativas de corte de juros pelo Fed ganham força
A recuperação do dólar ocorre após a divulgação de dados econômicos mais fracos nos Estados Unidos, que reforçaram as apostas em uma nova redução de 0,25 ponto percentual na taxa básica do Fed no encontro de dezembro.
As vendas no varejo de setembro cresceram abaixo das previsões, enquanto os preços ao produtor vieram em linha com o esperado. A confiança do consumidor também caiu em novembro, refletindo maior preocupação das famílias com emprego e renda.
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Esses indicadores, somados a declarações recentes de dirigentes com tom mais dovish, aumentaram a probabilidade de um corte de juros em dezembro.
Os contratos futuros dos Fed funds apontam agora 84% de chance de um corte de 25 pontos-base no próximo mês, ante cerca de 40% uma semana atrás.
O foco dos mercados nesta quarta-feira se volta à divulgação do Livro Bege, que trará uma visão atualizada das condições econômicas regionais dos EUA.
“Esse relatório fornece relatos qualitativos sobre a economia americana e, neste momento, substitui na prática os dados do PIB do terceiro trimestre, que foram adiados”, escreveram analistas do ING. “Qualquer sinal de enfraquecimento no mercado de trabalho pode reforçar a expectativa de juros mais baixos e pressionar o dólar.”
Libra opera estável antes do orçamento britânico
Na Europa, o par GBP/USD avançava 0,1%, a 1,3184, antes da apresentação do orçamento pela ministra das Finanças, Rachel Reeves.
O mercado espera que Reeves adote aumentos de impostos para manter as metas fiscais do governo, embora deva evitar medidas que agravem o cenário de baixo crescimento do Reino Unido.
“Quanto mais a chanceler adiar decisões difíceis sobre arrecadação e gastos, menor será o espaço para o Banco da Inglaterra cortar juros no curto prazo e maior tende a ser o ceticismo dos investidores sobre o compromisso britânico com a sustentabilidade da dívida”, destacou o ING.
O EUR/USD subia 0,1%, a 1,1574, beneficiado por sinais de avanço nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou na terça-feira que o país está disposto a seguir com uma proposta apoiada pelos Estados Unidos para encerrar o conflito e discutir pontos pendentes diretamente com o presidente Donald Trump.
“Um leve otimismo em torno de uma trégua parece sustentar a recuperação do euro”, acrescentou o ING. “Um avanço concreto nos próximos dias poderia levar o par para a região de 1,1700.”
Banco do Japão avalia alta de juros
Na Ásia, o USD/JPY subia 0,2%, a 156,39, após cair 0,5% na véspera, com relatos de que o Banco do Japão estaria avaliando elevar juros já no próximo mês.
A informação, divulgada pela Reuters, menciona preocupações com a fraqueza do iene e a redução da pressão política para manter uma política monetária ultrafrouxa.
O USD/CNY caía 0,1%, a 7,0801, enquanto o AUD/USD ganhava 0,6%, a 0,6502, após dados mostrarem que a inflação ao consumidor da Austrália permaneceu elevada em outubro, reduzindo as expectativas de novas flexibilizações pelo Banco de Reserva da Austrália.
O NZD/USD disparava 1,1%, a 0,5679, depois que o Banco de Reserva da Nova Zelândia cortou a taxa básica em 25 pontos-base, para 2,25%, como previsto, mas indicou que o ciclo de afrouxamento monetário pode ter chegado ao fim.
