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Por Luana Maria Benedito
SÃO PAULO (Reuters) -O dólar passou a cair nesta terça-feira, saindo de máximas acima de 5,55 reais alcançadas mais cedo, em meio a receios domésticos sobre protestos de servidores públicos e à força da moeda norte-americana no exterior.
Às 11:18 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,17%, a 5,5176 reais na venda, depois de avançar 0,45% na máxima do dia, a 5,5521 reais na venda. Na mínima, a divisa caiu 0,40%, a 5,5052 reais.
Na B3 (SA:B3SA3), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,03%, a 5,5335 reais.
Alexandre Netto, chefe de câmbio da Acqua-Vero Investimentos, disse à Reuters não ver notícias específicas como responsáveis por essa movimentação, caracterizando a baixa do dólar à vista como um "fluxo de entrada" pontual, apesar da cautela em relação a protestos do funcionalismo.
Com o prazo para sanção do Orçamento de 2022 pelo presidente Jair Bolsonaro perto do fim, várias categorias de servidores públicos federais promovem nesta terça-feira manifestações nas ruas de Brasília e paralisação de atividades, em movimento para pressionar o governo a liberar reajustes salariais.
Os atos somam-se ao movimento de carreiras que estão entregando cargos de chefia e limitando a prestação de serviços.
"Temos argumentado aqui que esse é o risco fiscal mais importante no curto prazo", disseram especialistas da XP (SA:XPBR31) em nota matinal. "Cada 1 ponto percentual de aumento salarial representa 3 bilhões de reais em despesas obrigatórias adicionais no próximo ano."
O receio dos mercados é de que eventuais aumentos salariais abalem ainda mais a credibilidade fiscal do país, chacoalhada no ano passado pela promulgação da PEC dos Precatórios, que alterou a regra do teto de gastos para permitir o financiamento de mais despesas do governo.
Enquanto isso, no exterior, o índice do dólar frente a uma cesta de seis rivais fortes subia 0,3% nesta terça-feira, refletindo a alta nos rendimentos dos Treasuries, os títulos soberanos norte-americanos.
A taxa de dez anos --referência global para decisões de investimento-- chegou a tocar uma máxima em dois anos mais cedo, e era negociada confortavelmente acima do patamar de 1,8%.
Já o rendimento do Treasury de dois anos, que reflete expectativas de curto prazo para os juros básicos nos EUA, superou 1% pela primeira vez desde fevereiro de 2020 nesta terça-feira.
Essa movimentação refletia, segundo participantes do mercado, aumento nas apostas de que o banco central norte-americano será mais duro no combate à inflação ao longo de 2022. Contratos futuros de juros precificam quatro elevações nos custos dos empréstimos neste ano na maior economia do mundo, com início desse ciclo já em março.
Juros mais altos nos EUA tendem a tornar a renda fixa de mercados emergentes --com maior rendimento, porém mais arriscada-- menos atraente para investidores estrangeiros.
O dólar spot fechou a última sessão em alta de 0,26%, a 5,5271 reais.
(Edição de José de Castro)
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