Dólar sobe e volta a fechar acima dos R$5,70 em dia de liquidez reduzida

Publicado 17.02.2025, 17:10
Atualizado 17.02.2025, 17:25
© Reuters. Notas de 100 dólaresn27/01/2025nREUTERS/Luisa Gonzalez

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - Numa sessão de liquidez reduzida em função de feriado nos Estados Unidos, o dólar oscilou em margens estreitas no Brasil e encerrou a segunda-feira em leve alta, novamente acima dos R$5,70, enquanto no exterior a moeda norte-americana tinha sinais mistos ante as demais divisas.

O dólar à vista fechou em alta de 0,27%, aos R$5,7128, após ter encerrado a sexta-feira em R$5,6974.

Em 2025, a moeda norte-americana acumula queda de 7,54%.

Às 17h03 na B3 (BVMF:B3SA3) o dólar para março -- atualmente o mais líquido -- subia 0,14%, aos R$5,7250. No fim da tarde a negociação com dólar futuro girava perto de 123 mil contratos -- bem abaixo de um dia normal.

Com o feriado do Dia dos Presidentes nos EUA, que manteve os mercados norte-americanos fechados, o mercado brasileiro se voltou para a agenda doméstica, que tinha o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) como destaque.

Considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), o indicador caiu 0,7% em dezembro ante novembro, em dado dessazonalizado. O resultado foi bem pior do que a expectativa em pesquisa da Reuters, de recuo de 0,4%.

Foi o resultado mensal mais fraco desde maio de 2023 (-1,72%), levando o índice a fechar o quarto trimestre com estagnação na comparação com os três meses anteriores, em dado dessazonalizado.

Embora tenha sido o gatilho para a queda firme das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) nesta segunda-feira, o IBC-Br pouco influenciou as cotações do dólar, que oscilou em margens estreitas, sem motivos para ajustes mais fortes.

“Tivemos um dia de feriado nos Estados Unidos, que sempre diminui a liquidez, reduz os negócios. É um dia de dólar ‘de lado’, tentando acompanhar o movimento do exterior, onde a moeda está levemente valorizada ante algumas divisas pares do real”, avaliou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.

Após marcar a cotação máxima de R$5,7227 (+0,44%) às 9h04 -- logo após a abertura --, o dólar à vista atingiu a mínima de R$5,6952 (-0,04%) às 10h45. No restante da sessão, pouco se afastou da estabilidade.

No exterior, às 17h10, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,06%, a 106,730.

Pela manhã o Banco Central vendeu, em sua operação diária, 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de abril de 2025.

Também divulgado pela manhã, o boletim Focus do BC mostrou que a mediana das projeções do mercado para o dólar no fim de 2025 seguiu em R$6,00, com uma taxa básica Selic projetada em 15,00% no final do ano. Atualmente a Selic está em 13,25% ao ano.

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