Investing.com - Diante da inflação ao consumidor dos EUA divulgado ontem, o {euro apresentou uma reação nitidamente alta, atingindo um pico de 1,0368, contra pouco mais de 1,0200 antes do lançamento dos números da inflação americana.
Nesta quinta-feira, o cenário se manteve após a deflação no índice de preços ao produtor divulgado agora há pouco, com retração de 0,5% ante previsão de alta de 0,2%. Assim, o euro é negociado com avanço de 0,49% a US$ 1,0347 às 10:02.
Como mostrado pelo {Monitor da Taxa de Juros do Federal Reserve do Investing.com, o mercado reduziu as expectativas para o tamanho do aumento das taxas de juros após a inflação ao consumidor ontem. A probabilidade de um aumento adicional de 75 pontos-base na taxa caiu de fato de 34% para 19%, enquanto a probabilidade de um aumento de apenas meio ponto é agora de 81%, de 66% no dia anterior.
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Neste contexto, o dólar foi afetado, permitindo que o euro subisse para o nível mais alto desde 5 de julho, há mais de um mês.
No entanto, a moeda europeia entrou então em uma fase de correção que em grande parte eliminou os ganhos de ontem, com a taxa de câmbio sendo negociada a US$ 1,0280 ontem a noite, antes da recuperação desta manhã.
De uma perspectiva gráfica, isto significa que o pano de fundo para o Euro permanece pouco claro. De fato, a taxa de câmbio estava na faixa de 1,0295-1,01 desde 19 de julho. Entretanto, após a subida de ontem permitiu que ela cruzasse o limite superior desta faixa, a correção que se seguiu cancelou o sinal de alta.
Se a queda no euro continuar, é o limite de 1,0250 que será o próximo suporte potencial, antes de 1,02, 1,0150, e depois especialmente 1,01, o limite inferior da faixa. Mais baixo, é então diretamente a paridade que poderia ser visada, antes da baixa deste ano e 20 anos de baixa em 0,9952,
No lado positivo, 1,03 e a alta de ontem em 1,0368 (que é, aliás, um antigo apoio chave a partir de junho), bem como o limiar psicológico de 1,04 serão os primeiros obstáculos potenciais a considerar.