Forex - Previsão semanal: 14 a 18 de janeiro

Publicado 13.01.2013, 08:30
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Investing.com - O euro se recuperou para uma alta de nove meses em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira em virtude dos sinais de que a crise na zona do euro está diminuindo, ao passo que o dólar atingiu altas de 22 meses em relação ao iene uma vez que as expectativas de mais flexibilização por parte do Banco do Japão continuaram pesando sobre a moeda japonesa.

O euro ampliou uma recuperação que teve início na quinta-feira, após o Banco Central Europeu (BCE) ter mantido sua taxa de juros inalterada em 0,75% e ter dito que haveria uma recuperação econômica gradual este ano, uma vez que as reformas e ações estruturais do banco para tratar a crise da dívida continuaram tendo efeito.

O euro havia ficado sob pressão antes da reunião do BCE, em meio a especulações de que o presidente do banco, Mario Draghi, daria dicas de possíveis cortes de taxa nos prómixos meses.

O dólar atingiu seu maior nível desde junho de 2010 em relação ao iene na sexta-feira, com USD/JPY subindo 0,45%, para 89,17, após o governo japonês ter aprovado um pacote de estímulo emergencial de US$ 117 bilhões.

O governo do Japão, liderado pelo primeiro-ministro Shinzo Abe, também prometeu trabalhar mais estreitamente com o Banco do Japão para combater a deflação e impulsionar o crescimento.

O euro atingiu altas de 20 meses em relação ao amplamente enfraquecido iene na sexta-feira, com EUR/JPY se recuperando 0,98%, para 118,98. Em outros lugares, a moeda única atingiu o maior nível em relação ao franco suíço em mais de um ano, com EUR/CHF subindo 0,47%, para 1,2185.

O dólar norte-americano ficou pouco alterado na sexta-feira após dados oficiais terem mostrado que o déficit comercial norte-americano ampliou inesperadamente em novembro, crescendo para US$ 48,7 bilhões, o maior déficit desde abril. As importações cresceram 3,8%, para US$ 231,3 bilhões, ao passo que as exportaões subiram 1%, para US$ 182,6 bilhões.

Os dados foram divulgados um dia após dados do governo terem mostrado que o superávit comercial da China cresceu inesperadamente em dezembro, somando-se aos sinais de recuperação na segunda maior economia do mundo. As exportações subiram 14,1% em dezembro em comparação com o ano passado, ao passo que as importações cresceram 6%.

Nesta semana, os investidores estarão aguardando um discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, sobre a política monetária e a recuperação da crise financeira mundial, na segunda-feira, bem como os dados de terça-feira sobre as vendas no varejo norte-americano referentes ao mês de dezembro.

Dados da China sobre o produto interno bruto (PIB) do quarto trimestre e sobre a produção industrial também serão atentamente observados em busca de sinais de uma recuperação na segunda maior economia do mundo.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 14 de janeiro

Os mercados no Japão estarão fechados em virtude de um feriado nacional. A Austrália deve publicar um relatório sobre a alteração na quantidade de empregos anunciados, um indicador forte da demanda no mercado de trabalho.

A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, ao passo que a Itália também deve divulgar um relatório sobre a produção industrial.

O Banco do Canadá deve divulgar sua pesquisa trimestral de previsão de negócios, um indicador importante da saúde econômica.

Nos EUA, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar na Universidade de Michigan. Seus comentários serão observados de perto na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária.

No final do dia, a Nova Zelândia deve produzir um relatório sobre a confiança do consumidor.

Terça-feira, 15 de janeiro

A zona do euro deve produzir de dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.

O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parte da inflação geral do país, bem como dados sobre os preços de imóveis, um indicador-chave da demanda do setor imobiliário.

Os EUA devem publicar dados do governo sobre as vendas no varejo, um indicador importante das despesas dos consumidores, que consiste da maior parcela da atividade econômica, bem como dados oficiais sobre o índice de preços ao produtor. Além disso, os EUA devem divulgar dados sobre a atividade manufatureira no estado de Nova York e um relatório sobre os inventários empresariais.

Quarta-feira, 16 de janeiro

A Austrália deve produzir um relatório sobre o sentimento do consumidor, um indicador importante das despesas dos consumidores, bem como dados do governo sobre as vendas de veículos novos.

O Japão deve divulgar dados oficiais sobre os principais pedidos de máquinas, um indicador importante da produção.

A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, ao passo que a Alemanha deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos. Na Europa, s Suíça deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo.

Na tarde de quarta-feira, os EUA devem produzir dados do governo sobre o índice de preços ao consumidor, além de dados sobre a produção industrial e a taxa de utilização de capacidade. O país também deve publicar dados oficiais sobre as reservas de petróleo bruto, ao passo que o Fed deve publicar seu Livro Bege, que analisa as condições econômicas atuais.

Quinta-feira, 17 de janeiro

O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a atividade industrial no setor terciário, um indicador importante da atividade econômica do país.

A Austrália deve produzir dados oficiais sobre a mudança mensal na quantidade de pessoas que solicitam auxílio-desemprego e sobre a taxa de desemprego, um indicador importante da saúde econômica. O país também deve divulgar um relatório sobre as expectativas de inflação.

A Suíça deve produzir dados do governo sobre o índice de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.

O BCE deve divulgar seu boletim mensal, que contém dados que os legisladores avaliam ao tomar a decisão mensal de taxa de juros.

O Canadá deve produzir dados oficiais sobre as compras de títulos estrangeiros, o que está intimamente relacionado à demanda monetária.

Em outros lugares, os EUA devem produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção, bem como dados sobre a construção de casas novas. Os EUA também devem divulgar seu relatório semanal sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, bem como um índice da atividade manufatureira na Filadélfia.

No final do dia, a Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor.

Sexta-feira, 18 de janeiro

A China deve divulgar dados oficiais sobre o produto interno bruto do quarto trimestre, a medida mais ampla da produção econômica e um indicador importante do crescimento. Pequim também deve divulgar dados sobre a produção industrial, investimento em ativos fixos e vendas no varejo.

O Reino Unido deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador do governo para as despesas dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.

No final do dia, o Canadá deve publicar dados oficiais sobre as vendas de manufatura, um indicador importante da atividade econômica.

Os EUA devem resumir a semana com dados preliminares da Universidade de Michigan sobre o sentimento do consumidor, um indicador importante da saúde econômica do país.

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