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Lucro da EADS cai 6% no 1º semestre

Publicado 28.07.2009, 10:26

Paris, 28 jul (EFE).- Os resultados do consórcio europeu aeroespacial e de defesa EADS, cujo lucro caiu 6% no primeiro semestre de 2009, para 378 milhões de euros, continuarão registrando números ruins até o final do ano, porque não há sinais do fim da forte baixa do mercado aeronáutico e pelos problemas com os programas dos aviões A400M e A380.

"Não existe nenhum sinal claro de estabilização, já que a deterioração do tráfego e da rentabilidade, assim como as condições de financiamento, estão representando um desafio para as contas das linhas aéreas", advertiu a EADS, em comunicado por ocasião da apresentação de seus resultados.

Os números de pedidos entre janeiro e junho são suficientemente ilustrativos: representaram 17,2 bilhões de euros, enquanto, no mesmo período do ano passado, foram de 51,2 bilhões de euros.

O grupo europeu se esforçou, apesar de tudo, para relativizar estes dados, ao lembrar que sua carteira de pedidos (343 bilhões de euros em 30 de junho, frente aos 357,8 bilhões em 31 de dezembro passado) lhe garante a atividade para os próximos anos e lhe oferece "um certo nível de proteção e estabilidade".

A maior esperança é que a filial Airbus consiga este ano encomendas brutas para 300 aviões e um nível de entregas pelo menos semelhante ao de 2008, o que, com uma taxa de câmbio de um euro a US$ 1,39, deveria permitir um volume de negócios equivalente ao do ano anterior.

No primeiro semestre deste ano, o faturamento subiu 2%, para 20,195 bilhões de euros, graças às entregas no segundo trimestre e, em particular, ao bom comportamento da atividade de defesa.

No entanto, o resultado de exploração (Ebit) sofreu uma queda de 23%, devido ao rebaixamento do preço de seus aviões, à deterioração das taxas de cobertura e à desvalorização do dólar frente ao euro.

Além disso, os custos de industrialização do avião gigante da Airbus, o A380 - do qual devem ser entregues 14 unidades este ano - foram maiores do que o previsto, e seguirão sendo.

O outro grande programa que influencia as contas da EADS é o do avião europeu de transporte militar A400M, que diminuiu 191 milhões de euros ao Ebit na primeira metade do ano e que "ainda é possível" que tenha "consideráveis efeitos negativos", em função de seu progresso e da renegociação aberta até o final do ano. EFE

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