Ibovespa fecha em queda com ajustes após máximas, mas volume reduzido
SÃO PAULO (Reuters) - Economistas ouvidos pelo Banco Central reduziram suas estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto neste ano e no próximo, mostrou nesta segunda-feira pesquisa Focus realizada pela autoridade monetária junto a uma centena de economistas, enquanto a projeção para a inflação em 2025 ficou estável após 14 semanas seguidas de queda.
Os agentes estimaram a expansão econômica deste ano em 2,16%, ante uma expectativa de 2,19% apontada há uma semana, ao passo que para 2026 a previsão é de crescimento econômico de 1,85%, antes expectativa de 1,87% na semana anterior.
O cálculo para a inflação medida pelo IPCA manteve-se em 4,85% para este ano, após 14 semanas consecutivas de queda da estimativa, e foi levemente ajustado para o ano que vem, a 4,30%, ante 4,31%. A meta de inflação é de 3% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
O Focus mostrou ainda continuação da estabilidade para as apostas na taxa básica de juros Selic, com as previsões para este ano mantendo-se em 15,00%, patamar atual da taxa, pela 11ª seguida e para 2026 ficando em 12,50% pela 32ª semana seguida. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central volta a se reunir na semana que vem.
Os economistas também reajustaram suas estimativas para o fechamento da cotação do dólar para 2025 e 2026, para R$5,55, ante R$5,56, e para R$5,60, ante R$5,62, respectivamente.
(Por Eduardo Simões)