Nova aposta de Buffett dispara dois dígitos; como antecipar esse movimentos?
Investing.com - O dólar registrava queda frente a uma cesta de outras moedas importantes nesta terça-feira, sofrendo pressão para baixo devido a uma combinação de preocupações geopolíticas com a libra mais forte após Theresa May, primeira-ministra britânica, convocar eleições antecipadas em junho.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais moedas, caía 0,16% para 100,04, após chegar a 100,31 mais cedo.
O dólar se reaproximou da mínima de cinco meses frente ao iene atingida na última sessão, com o par USD/JPY recuando 0,18% para 108,7.
A moeda norte-americana teve alguma sustentação frente ao iene durante a noite após comentários de Steven Mnuchin, secretário do Tesouro norte-americano.
Mnuchin, em entrevista ao jornal Financial Times, afirmou que se por um lado ele concorda com a visão de Donald Trump, presidente dos EUA, de que o dólar forte afeta as exportações em curto prazo, por outro lado ele vê que a moeda norte-americana mais forte é algo positivo em longo prazo.
Na semana passada, Trump afirmou que o dólar estaria ficando muito forte, o que levou o índice dólar ao seu nível mais baixo desde o fim de março.
Contudo, o dólar sofria para fazer avanços pois os investidores mantinham cautela, já que as discussões sobre comércio entre Japão e EUA começam nesta terça-feira.
Tensões elevadas em volta da Coreia do Norte, que prometeu conduzir mais testes com mísseis após o lançamento malsucedido no domingo, continuaram a ter peso sobre o dólar.
A libra eliminou perdas recentes, já que investidores acolheram bem a possibilidade da eleição em junho com o par GBP/USD avançando 0,67% para 1,2651, o nível mais alto desde 2 de fevereiro.
A libra também ganhou terreno frente ao euro, com o par EUR/GBP caindo 0,46% para 0,8430.
Enquanto isso, a moeda única subia frente ao dólar, com o par EUR/USD avançando 0,21% para 1,0664.
Investidores continuam a monitorar os desdobramentos políticos antes da eleição presidencial francesa, uma vez que a disputa se acirrou após Jean-Luc Mélenchon, candidato de extrema-esquerda, subir nas pesquisas; ele deseja um referendo sobre a permanência do país na União Europeia.
Investidores estão preocupados há um bom tempo com Marine Le Pen, líder nas pesquisas e também líder do partido Frente Nacional, de extrema-direita, que também deseja questionar nas urnas a permanência do país na União Europeia e abandonar o euro.