Investing.com - O dólar norte-americano eliminava os ganhos frente ao dólar canadense nesta quinta-feira, recuando da recente máxima de três semanas após relatórios econômicos dos EUA terem sido divulgados com resultados abaixo das expectativas de mercado e com uma acentuada alta nos preços do petróleo sustentando a moeda do Canadá, que está muito relacionada à commodity.
O par USD/CAD recuava de 1,2735, máxima do par desde 14 de julho, e atingia 1,2685 no início do pregão norte-americano, queda de 0,13%.
O par provavelmente encontraria sustentação em 1,2627, mínima de 7 de agosto, e resistência em 1,2750, máxima de 14 de julho.
O dólar norte-americano perdeu força após o Departamento de Comércio dos EUA afirmar que a inflação dos preços ao produtor e sua leitura de núcleo inesperadamente caíram no mês passado.
Além disso, o Departamento de Trabalho dos EUA afirmou que os pedidos iniciais de seguro-desemprego inesperadamente subiram na semana encerrada em 5 de agosto.
O relatório surgiu após uma série de relatórios positivos de empregos nos EUA terem alimentado expectativas de que o Federal Reserve mantenha seus planos de um terceiro aumento dos juros ainda este ano.
No Canadá, dados oficiais mostraram que o índice de preços de novos imóveis subiu 0,2% em junho, frustrando expectativas de aumento de 0,4%.
No entanto, o dólar canadense teve sustentação com o salto nos preços do petróleo nesta quinta-feira devido ao crescente otimismo com a possibilidade que a sobreoferta global estaria começando a ser absorvida pelo mercado.
Frente ao euro, o dólar canadense também estava em alta com o par EUR/CAD recuando 0,27% para 1,4893.
Participantes do mercado também continuavam a se concentrar nas crescentes tensões entre Washington e Pyongyang.
A imprensa estatal da Coreia do Norte afirmou na quinta-feira que Pyongyang desenvolverá um plano até meados de agosto para lançar mísseis de médio alcance ao território norte-americano de Guam.
Os comentários surgiram após Donald Trump, presidente norte-americano, afirmar no início da semana que a Coreia do Norte "encontraria fogo e fúria" se continuasse com as ameaças.