Ibovespa patina com poucas referências, antes de dados de emprego
Por Yasin Ebrahim
Investing.com – O euro subiu para máxima de mais de um mês em relação ao dólar na terça-feira, e provavelmente proporcionará mais desvalorização ao dólar, já que a Europa parece que realiza uma contenção mais eficaz o surto de coronavírus do que os EUA, preparando as condições para uma recuperação mais rápida.
Às 15h37, a moeda europeia subia 0,51% a US$ 1,1397, com máxima em US$ 1,1400.
A propagação do vírus nos principais países europeus é mais contida, mesmo após o levantamento das recentes medidas de bloqueio, enquanto nos EUA, alguns estados estão revertendo as medidas de reabertura.
Isso está criando o "potencial de momento cíclico divergir no curto prazo entre as economias dos EUA e da zona do euro", avalia Lee Hardman, analista de moedas do MUFG. "Se a recuperação da zona do euro puder continuar sem impor medidas de bloqueio, isso poderá aumentar a atratividade relativa do euro em relação ao dólar americano".
As expectativas já estão altas de que a zona do euro esteja pronta para uma recuperação econômica sólida.
O Bank of America disse que os investidores devem se posicionar de cabeça para o PMI na zona do euro, prevendo que o PMI composto para novos pedidos suba de 47 em junho para 58 em setembro.
O forte início da semana para o euro vem antes da reunião do Banco Central Europeu e da Cúpula Europeia no final desta semana.
A reunião do BCE, no entanto, provavelmente não será um evento, pois não são esperadas alterações de rumo para a política monetária. "A reunião deve ser mais sobre testar as habilidades de comunicação da Presidente do BCE, Christine Lagarde, e não sobre novas medidas", diz o ING.
Em sua reunião anterior, no mês passado, o banco central expandiu seu programa de compra de títulos de coronavírus e manteve sua taxa de juros de referência.