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Real atinge nível extremo de desvalorização, mas fundamento melhora, diz FGV

Publicado 05.06.2020, 11:41
Atualizado 05.06.2020, 13:40
© Reuters. .

SÃO PAULO (Reuters) - Os fundamentos para a taxa de câmbio melhoraram recentemente, depois de o real ter fechado abril com nível extremo de desvalorização, comparável aos piores números de 2015 e entre os mais intensos desde a década de 1980, conforme o mais recente estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre o tema, antecipado à Reuters.

Segundo Emerson Marçal, coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP), que elaborou a análise, a depreciação do real foi tão intensa que acabou provocando uma reação mais rápida das métricas de fundamentos referentes às contas externas --alvo do estudo. Esse foi um dos fatores, segundo ele, que ajudou na valorização da divisa brasileira desde então.

A taxa de câmbio real de equilíbrio --que mede o desempenho da moeda brasileira contra uma cesta de divisas e ajustada pela inflação-- fechou abril desvalorizada, em média, em cerca de 33% ante à linha de fundamentos, de acordo com a análise. Todos os modelos estimados sugerem que a moeda brasileira está mais fraca que o sugerido pelos fundamentos. O intervalo de desalinhamento vai de -40% a -22,8%.

"Os principais fatores para a depreciação excessiva da moeda são o aumento do risco global e doméstico por conta da pandemia", disse o estudo.

Em abril, a taxa de câmbio nominal do dólar contra o real subiu 4,69%, depois de disparar 15,92% em março. Em meados de maio a cotação bateu recorde histórico, mas posteriormente passou a cair e fechou o mês em queda de 1,79%. No acumulado de junho, a divisa cai 3,91%, de acordo com dados da véspera, quinta-feira.

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Segundo Marçal, o modelo aponta que a taxa de câmbio real está em patamar compatível com situação relativamente mais favorável para o balanço de pagamentos.

"A saída de capital aparentemente acalmou, o ajuste no estoque no balanço de pagamentos parece acalmar. Num prazo mais longo, se você não tiver inflação --algo ligado à questão fiscal--, não teria por que o câmbio nominal continuar depreciando", disse.

Marçal, porém, cita riscos ao câmbio nominal, sobretudo relacionados à política fiscal e a incertezas políticas.

(Por José de Castro)

Últimos comentários

doleta a 5,00 ou menos. mas veja que os produtos atrelados ao dólar não caíram...exceto os vendidos direto na cotação caíram. ixi devem estar num prejuízo ou estavam e agora irão segurar o preço pra recuperar o perdido. principalmente celulares.
O fato é que a desvalorização do Real foi muito brusca e está afetando o balanço das empresas. Com a população sem dinheiro pra consumo a queda Selic só atende ao governo. Outros países estão cortando suas taxas de juros, mas têm economias mais fortes. Seria melhor o Brasil ter uma taxa de juros mais atrativa para atrair cspital externo.
Quem nao ganhou dinheiro chora!!!! Se nao acreditou no Brasil devia ter investido em cuba ou venezuela!!
O que mais impressiona é que sempre procuram um viés negativo para as noticias 🤦‍♂️
Que noticia tendenciosa
pensei a mesma coisa..... inclusive a mídia tem se tornado totalmente tendenciosa ultimamente.
 Pois é , publicam dados de Abril , uma matéria que não tem conteudo algum , nada que já não soubéssemos antes , apenas usaram palavras pomposas . Mas o interessante é que é uma materia que pode ser publicada a qualquer dia , e fazem justo quando o DOL vai abaixo de 5,00 , pra que ? Pra confundir o pequeno investidor e fazer ele ficar comprado e depois passarem a rasteira . Não devemos confiar em sites assim , o que vale é calendario economico . O resto é "sobe no boato e cai no fato "
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