Investing.com – Com a melhora do humor do mercado, a B3 (BVMF:B3SA3) seria uma “ótima escolha para se ter na carteira”. Essa é a visão do Itaú BBA, que reforçou que o momento é promissor para a companhia responsável pelas operações da bolsa de valores brasileira.
Segundo os analistas Pedro Leduc, William Barranjard e Mateus Raffaelli, há espaço para revisões de estimativas e múltiplos. “A melhor dinâmica de receita da companhia será acompanhada por despesas controladas, conforme evidenciado nos resultados do 1T23. Esperamos que o negócio de dados dê frutos gradualmente”, reforçam. A expectativa do banco é de que o crescimento recorrente dos lucros acelere 4% neste ano e 15% no ano que vem.
Humor favorável
Com as expectativas para início dos cortes da taxa básica de juros, a Selic, no segundo semestre, a esperança é de que a queda resulte em uma dinâmica melhor para a indústria financeira e volumes mais robustos para a B3.
“Com base em dados históricos, taxas de juros mais baixas são um bom presságio para o setor, com melhores fluxos para fundos de ações e hedge. Embora isso ainda não tenha se materializado, parece que pode ser retomado. Não só há mais potencial para migração reprimida para ações, como também o portfólio de clientes e produtos para o próximo ciclo está mais forte”, detalham os analistas.
O Itaú BBA possui classificação outperform para as ações da B3, com preço-alvo de R$17,0. O banco enxerga a ação sendo negociada a 15x P/L no ano que vem, um desconto significativo em relação à sua média histórica e à média global. “Essa diferença diminuiu historicamente com a queda das taxas de juros de longo prazo no Brasil e o impulso de ganhos mais forte”, ponderam os analistas.
Às 14h35 (de Brasília), as ações da B3 subiam 0,76%, a R$14,53.