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BB-BI troca B3 e Camil por CESP e Localiza na carteira 5+ para o mês de agosto

Publicado 03.08.2020, 09:15
Atualizado 03.08.2020, 11:32
© Reuters.
IBOV
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BBDC4
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BEEF3
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AMER3
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B3SA3
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CESP6
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CYRE3
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ECOR3
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MRFG3
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MRVE3
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RENT3
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SANB11
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VALE3
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WEGE3
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TUPY3
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KLBN11
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BHIA3
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CAML3
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LWSA3
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Por Gabriel Codas

Investing.com - O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) divulgou a atualização de suas carteiras recomendadas para o mês de agosto. No principal portfólio, o 5+, deixam de fazer parte os ativos da B3 (SA:B3SA3) e Camil (SA:CAML3), para as entradas de CESP (SA:CESP6) e Localiza (SA:RENT3). Permanecem Locaweb (SA:LWSA3), Via Varejo (SA:VVAR3) e WEG (SA:WEGE3).

O banco também atualizou a estimativa para o ao final de 2020 para 110.000 pts (antes 95.000 pts), o que resulta em um potencial de valorização de 15,7% sobre o fechamento de junho.

As 5+

A Top 5 registrou alta de 19,4% no mês versus 8,3% do Ibovespa. O principal destaque positivo ficou para as ações da WEG, com ganhos de 33,33% em um mês, Camil Alimentos (SA:CAML3) com o menor avanço, ao acumular alta de 9,71%.

Fundamentalista

Na Carteira Fundamentalista, são mantidos os papéis de Bradesco (SA:BBDC4), B2W (SA:BTOW3), Cyrela (SA:CYRE3), Ecorodovias (SA:ECOR3), MRV (SA:MRVE3), Santander (SA:SANB11), Vale (SA:VALE3) e Via Varejo. Saem Klabin (SA:KLBN11) e Tupy (SA:TUPY3), para dar lugar a Marfrig (SA:MRFG3) e Minerva (SA:BEEF3).

A carteira registrou alta de 9,95% no mês versus 8,27% do Ibovespa. O principal destaque positivo ficou para as ações da Via Varejo, com ganhos de 27,50% em um mês, Tupy teve a maior desvalorização, ao acumular -4,71%.

Visão do BB-BI

A renovação do otimismo do mercado se fez presente em julho, com a bolsa dando continuidade ao movimento de alta o mês, chegando a romper os 100 mil pontos já no dia 09. Além do estímulo ocasionado pelo ambiente de ampla liquidez proporcionado pelos BCs, indicadores de atividade positivos nos mercados amenizaram notícias a respeito do aumento dos casos de Covid-19 em alguns estados americanos, e do ainda elevado número de casos no Brasil.

Além disso, a evolução nos estudos para o desenvolvimento de vacinas também animou os mercados, após a Pfizer informar que duas (de quatro) vacinas que estão sendo desenvolvidas, em parceria com a BioNTech, mostraram resultados positivos, e tiveram seu processo de revisão pela FDA – agência reguladora de medicamentos americana – acelerado. A farmacêutica americana Moderna também anunciou que os dados da fase 1 dos testes em humanos apresentaram resposta imune nas pessoas avaliadas.

Internamente, têm ganhado espaço as discussões no congresso sobre a continuidade da agenda de reformas, em especial da reforma tributária, cuja entrega da primeira parte da proposta ocorreu no último dia 21 pelo ministro Paulo Guedes ao congresso. Essa proposta cria a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), em substituição ao PIS/PASEP e ao Cofins.

Com relação aos dados de atividade, as vendas no varejo nos EUA avançaram 7,5% em junho, abaixo dos 17,7% do mês anterior, mas ainda acima das expectativas de mercado. O PMI manufatura fechou em 52,6, acima dos 50 pontos (o que indica expansão) e dos 43,1 do mês anterior. Enquanto isso, no Brasil as vendas no varejo de maio avançaram 13,9% sobre abril, muito acima da alta dos 5,9% esperado pelo mercado, mas ainda 7,2% inferior a maio/2019. A produção industrial também avançou no mesmo período (+7,0% m/m), porém ainda contabiliza queda superior a 20% no comparativo anual.

Na ponta negativa, a divulgação do primeiro aumento no número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA no dia 23 (para 1,41 milhão versus 1,3 milhão na semana anterior) trouxe incertezas sobre a velocidade da retomada econômica no país.  Além disso, investigações sobre as gigantes de tecnologia e novas tensões comerciais entre EUA e China, as quais inclusive envolveram o fechamento do consulado asiático em Houston, ajudaram a pressionar ainda mais os mercados no dia. No final do mês, a queda no PIB dos EUA de 32,9% t/t no 2T20 deixou claro o impacto da pandemia do Covid-19 na economia, o que também pressionou os mercados.

Olhando para frente, os analistas destacam que até têm motivos para acreditar que poderia haver um movimento de realização na bolsa, considerando a lenta retomada da atividade doméstica e os fracos resultados das companhias no 2T20, bem como por todos os desafios nos campos político e fiscal do país.

No entanto, o excesso de liquidez, o nível atual de juros e as perspectivas de liberação de vacinas, com a consequente reabertura das economias, têm estimulado os mercados e impulsionado as bolsas.

Na visão da equipe, talvez o descolamento da trajetória da bolsa versus a economia real possa também ser justificado por resultados melhor do que o esperado no 2T20. Ele lembram que a expectativa é de crescimento nas emissões de renda variável no segundo semestre, o que ajuda a sustentar a bolsa, na medida em que o ingresso de investidores na renda variável aumente, ainda mais considerando o contexto atual de taxa de juros.

No início de agosto (dias 04 e 05), o Copom volta a se reunir, e a expectativa é do cumprimento do corte residual informado na última ata, o que deve levar a taxa para 2,0% a.a., renovando a mínima histórica.

Composição:

5+: Cesp (SA:CESP6), WEG, Localiza, Locaweb e Via Varejo

Fundamentalista: Bradesco, Minerva, B2W, Cyrela, Ecorodovias, Marfrig, MRV, Santander, Vale e Via Varejo.

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