Investing.com - As ações da Azul (BVMF:AZUL4), maior companhia aérea do Brasil em número de voos e cidades atendidas, apresentavam alta de 1,12% às 13h40 desta quinta-feira, cotadas a R$11,77, após a divulgação de seus resultados operacionais. Em nota divulgada ao mercado, a Eleven aponta que houve um crescimento robusto de oferta e demanda frente a 2021, mas com leve redução (-6%) frente a maio. Segundo a Eleven, o mês de junho tende a ser mais aquecido, mas “os persistentes aumentos do QAV exigiram aumentos das passagens aéreas no período, o que acabou impactando a capacidade de pagamento dos clientes”.
Para a Eleven, a Azul teve uma boa gestão da capacidade e o segmento internacional continua com números crescentes de volume e ocupação - influência de valorização no câmbio durante o segundo trimestre deste ano. “A grande volatilidade de dólar e combustível traz incertezas para a operação das aéreas, contudo o petróleo nos últimos dias tem apresentado sinais de alívio, o que, junto com um preço da ação nos níveis do auge da pandemia, faz-nos manter a recomendação de compra”, completam os analistas Alexandre Kogake e Pedro Pimenta.
Resultados
De acordo com a Azul, o tráfego de passageiros consolidado (RPKs) aumentou 40,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. Além disso, a oferta medida pela capacidade (ASKs) cresceu 35,8%, resultando em uma taxa de ocupação de 79,3% - um aumento de 2,5 pontos percentuais na base anual.
"O mês de junho foi marcado por um resultado de tráfego e receita unitária fortes. Nossas vantagens competitivas e disciplina na alocação de capacidade continuam a nos dar confiança na geração de receita daqui para frente”, informou em nota ao mercado John Rodgerson, CEO da Azul.
Conforme a média das estimativas de 11 analistas em levantamento do Investing.com, o preço-alvo da ação está em R$35,99, um potencial de valorização de 207,61%. No total, cinco analistas recomendam compra, cinco posição neutra e um a venda das ações.