Investing.com – O BTG vem apresentando resultados mais sólidos, com recuperação da rentabilidade e diminuição de provisões, mesmo com um ambiente macroeconômico mais desafiador. Essa é a visão da XP Investimentos (BVMF:XPBR31), que passou a ser mais construtiva a respeito das perspectivas de lucros futuros, subindo o preço-alvo de R$27,2 para R$40 por Unit para o final do ano que vem, mas não o suficiente para revisar a recomendação da empresa, que segue neutra.
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De acordo com os analistas Bernardo Guttmann, Matheus Guimarães e Rafael Nobre, o mercado de capitais passou por um período difícil e, apesar da melhora, segue com instabilidades. No entanto, passando eventos adversos de crédito (mencionam, sem citar nominalmente a crise da Americanas (BVMF:AMER3)), foi possível melhorar a atividade, com tendências mais positivas, que podem ser impulsionadas com a continuidade do ciclo de flexibilização monetária.
Os analistas apontam ainda uma “franquia forte construída com uma cultura única e consolidada”, além da experiência do time no comando, mas ponderam que “nem tudo são flores”.
A XP considera que parte da estratégia do BTG pode ser considerada agressiva, o que poderia impactar negativamente resultados globais, apesar do “forte histórico com mais investimentos bem-sucedidos do que fracassados”.
Os analistas da XP avaliam que a alta do apetite pelo risco, “particularmente evidente no segmento de Sales & Trading e potenciais fusões e aquisições de maior dimensão, tanto a nível nacional como internacional, podem introduzir um nível mais elevado de risco de execução”, concluem.
Às 14h16 (de Brasília), as Units do BTG (BVMF:BPAC11) subiam 0,74%, a R$34,11.