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Por Jessica Bahia Melo e Ana Beatriz Bartolo
Investing.com - A aversão ao risco está presente nos mercados globais devido à incerteza sobre a duração da guerra na Ucrânia e qual serão os impactos das sanções econômicas impostas à Rússia. Estados Unidos e países da União Europeia apresentaram uma série de sanções à Rússia. Na contrapartida, a China informou que não vai fazer parte das medidas impostas após a decisão de Putin.
Os bancos da Rússia não vão operar por meio do SWIFT, rede global de pagamentos, com algumas exceções - e passam a aderir ao sistema do gigante asiático.
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Commodities afetadas
O preço das commodities, principalmente aquelas que fazem da Rússia grande exportadora global, como petróleo, gás natural e trigo apresentam picos de preços. Nesta quarta, os futuros do petróleo passaram de US$100 novamente. Os bancos centrais, como o da União Europeia, preveem que o impacto deve pesar também no crescimento dos países.
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Gigantes petrolíferas como BP (NYSE:BP) e a Shell (NYSE:SHEL) anunciaram que pretendem vender suas participações em empresas de petróleo da Rússia.
Segundo relatório da Warren, a decisão da Rússia de invadir a Ucrânia impacta diretamente a economia real, com a suspensão de operações em portos na Ucrânia, um dos maiores exportadores mundiais de grãos e oleaginosas. A Rússia e a Ucrânia são responsáveis por 29% das exportações globais de trigo, 19% do fornecimento de milho e 80% das exportações de óleo de girassol.
Quais ações podem ser mais afetadas e como se proteger nesse momento?
Nesse cenário de risco, o que o investidor pode fazer para se proteger e evitar uma volatilidade muito extrema no portfolio? Confira o primeiro episódio do Estratégia de Carteira, podcast do Investing.com Brasil, com Pedro Serra, head de research da Ativa Investimentos, Aline Cardoso, co-head da EQI Research e Camila Abdelmalack, economista-chefe da Veedha Investimentos.