Investing.com – Os players de comércio eletrônico tendem a ser beneficiados pelo crescimento deste setor no Brasil, assim como em outros países da América Latina, com volume bruto de mercadorias em níveis superiores aos pré-pandemia. E, para surfar essa onda, o Mercado Livre (NASDAQ:MELI) seria a principal escolha. Essa é a visão do banco BTG (BVMF:BPAC11), que divulgou relatório aos clientes e ao mercado sobre o MELI nesta quarta-feira, 13.
O cenário é de mais vendedores, tráfego mais forte e mais investimentos em nível de serviço, detalham os analistas, que ponderam que o custo mais elevado nos juros impediu que parte das companhias atuantes mantivessem o crescimento dos últimos anos.
O caminho é de consolidação, segundo os analistas, e o Mercado Livre seria “a vencedora no comércio eletrônico e nos pagamentos da América Latina com o valor de seu ecossistema colocando-o à frente”.
Os analistas ainda detalharam o andamento da construção do ecossistema de crédito do Mercado Livre, que vem mirando Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs).
“Embora a análise apenas dos FIDCs fornece parte do panorama da dinâmica de crédito do MELI, os dados mostram que a carteira cresceu R$ 2,6 bilhões no acumulado do ano e nos últimos 12 meses, os NPLs de mais de 90 dias diminuíram 130 pontos base ao mês, para 15% do portfólio em novembro”, destacam os analistas, que consideram a rentabilidade no negócio de crédito como robusta.
A recomendação do BTG é de compra, com preço-alvo para ações em US$1,890.
Às 15h46 (de Brasília), os BDRs do MELI caíam 1,67%, a R$65,86.