Investing.com – Ainda que esteja fora da recuperação judicial, as redes móveis não apresentaram convergência a favor da Oi, que apresenta dívida bruta de cerca de R$22 bilhões e ainda não efetuou acordo definitivo com os credores em relação ao processo de renegociação de dívidas. Diante desse cenário, o UBS BB disse ter uma visão mais pessimista para o futuro da companhia, mas manteve a classificação das ações como neutra.
Em relatório, os analistas Leonardo Olmos, Andre Salles e Lucas Chaves estimaram que, após uma queda de 77% em seis meses, a companhia estaria negociando 15,0x EV/EBITDA (valor da empresa em relação ao EBITDA).
Na avaliação do UBS BB, uma negociação bem-sucedida com credores é fundamental para a empresa no curto prazo.
Os analistas estimam um EBITDA de R$ 2,5 bilhões em 2023, contra R$ 1,5 bilhão (margem de 30% antes.
O UBS BB acredita em um leve aumento da receita, sendo que a fibra ótica compensaria a “compressão de receita herdada”. Desta forma, o banco possui mantém recomendação neutra para as ações da Oi (BVMF:OIBR3), com preço-alvo despencando de R$6 para R$1,35.
Às 13h45 (de Brasília), as ações preferenciais da Oi (BVMF:OIBR4) subiam 1,91%, a R$3,73. As ações ordinárias tinham alta de 3,91%, a R$1,33.