Investing.com – Uma série de riscos envolvendo a Petrobras (BVMF:PETR4) não se materializaram neste ano, segundo o Itaú BBA, que divulgou relatório aos clientes e ao mercado nesta segunda, 09, em que revisa o preço-alvo para a companhia para cima. No entanto, o banco pondera que deve seguir à margem da ação até que haja confiança de um potencial dividendo extraordinário não ficará aquém das expectativas do mercado.
Os analistas Monique Greco, Eric de Mello e Bruna Amorim avaliam que as expectativas de um dividendo extraordinário significativo são um fator decisivo na preferência dos investidores pela Petrobras. O indicativo deve ficar mais claro com a divulgação do Plano Estratégico 2024-28 no final do mês de novembro.
“A intenção declarada da empresa de expandir os investimentos em energias renováveis poderia gerar um caixa retenção no final do ano para ajudar a enfrentar esses desafios futuros, levando a uma expansão das reservas de lucros da empresa e limitando qualquer potencial dividendo extraordinário este ano”.
Os analistas lembram que tiveram uma visão mais cautelosa sobre o papel neste ano, diante de riscos envolvendo investimentos, fusões e aquisições, política de preços e de remuneração aos acionistas.
“Ao longo dos últimos meses, os anúncios dos novos preços e remunerações acionistas políticas descartaram os piores cenários que nos preocupavam (assim como ao mercado) desde no ano passado, apoiando a percepção de uma redução do risco da história”, completam.
O Itaú BBA manteve recomendação market perform, equivalente à neutra, enquanto elevou o preço-alvo de R$27 para 2023 para R$38 para o ano de 2024 para as ações preferenciais e US$14,5 para as ADRs.
Às 14h45 (de Brasília), os papéis da Petrobras disparavam 4,12%, a R$34,89.