Nos últimos 30 dias, as ações da Sequoia Logística (SEQL3 (SA:SEQL3)) caíram pouco mais de 18%. A tendência se manteve essa semana, com os papéis recuando 15,24%, a R$ 8,29.
Apesar disso, o BTG Pactual (SA:BPAC11) aposta em uma recuperação. Para o banco, mesmo com a queda do mercado, causada pela crescente aversão global ao risco, há fundamentos da empresa e do setor mais interessantes do que nunca, o que leva a uma perspectiva de um "ano recorde para a empresa em todas as linhas de negócios".
Para sustentar essa avaliação, o BTG destaca os seguintes pontos:
- O crescimento de vendas de mesmos clientes B2C continua em alta de dois dígitos, impulsionado principalmente pelos clientes asiáticos, o que também está impulsionando o número de clientes no segmento;
- crescimento mais lento em B2B no primeiro trimestre reflete sazonalidade mais fraca, desaceleração macro e rotatividade forçado no ano passado. Espera-se uma perspectiva mais positiva para o 2 semestre, auxiliada por um melhor mix de contratos;
- mecanismos de repasse dos preços dos combustíveis foram incluídos em todos os contratos, mitigando os recentes aumentos do preço do diesel;
- fusões e aquisições continuam sendo prioridade, com alvos maiores previstas para este ano.
"Reconhecemos a crescente aversão ao risco devido à intensa volatilidade do mercado nos últimos dias. Mas a Sequoia possui uma plataforma logística líder em um setor pouco explorado no Brasil, combinando uma grande equipe, alocação de capital disciplinada e uma forte história de expansão. Continuamos Compradores", ressalta o BTG.
Tanto que, com o preço-alvo estabelecido em R$ 23, o banco espera uma valorização de 200%.