Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 (SA:B3SA3) operava em alta nesta sexta-feira (8), na esteira do bom humor do mercado com o resultado da inflação em setembro. O índice fechou praticamente estável na quinta-feira (7), com recuo de 0,01%, aos 2.711 pontos.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,16% em setembro, abaixo da mediana das projeções, que apontava para uma alta de 1,25% no período. Apesar dessa taxa de inflação ser considerada alta para um único mês, o mercado responde bem ao dado, abrindo caminho para o recuo das taxas de juros.
Além disso, o número de vendas nos shopping centers subiu 38,5% em agosto na comparação com o ano anterior, de acordo com dados do Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers. Agosto foi o quinto mês consecutivo de alta das vendas, e os shoppings ganham cada vez mais força conforme a vacinação contra a Covid-19 avança no Brasil.
Destaques
O REC Renda Imobiliária (SA:RECT11), fundo híbrido, liderava as altas do IFIX, subindo 2,52%, aos R$ 69,95. O Tordesilhas EI (SA:TORD11), outro fundo híbrido, vinha logo em seguida, com alta de 2,27%, sendo negociado a R$ 10,34. A terceira maior valorização era do RBR Alpha (SA:RBRF11), fundo de fundos, que subia 1,79%, sendo cotado a R$ 77,56.
Na outra ponta, a maior queda era do Votorantim Logística (SA:VTLT11), do segmento de galpões logísticos, que caía 3,13%, sendo negociado a R$ 92,51. A segunda maior desvalorização era do Rio Bravo Renda Corporativa (SA:RCRB11), fundo de lajes corporativas, que recuava 1,31%, sendo cotado a R$ 142,10. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Green Towers (SA:GTWR11), proprietário de 85% do empreendimento Green Towers, recuando 1,27%, sendo cotado a R$ 86,78.
Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,15%, aos 2.715 pontos.