Investing.com - Na quinta-feira, antes do início dos negócios, a Ambev (SA:ABEV3) irá divulgar o balanço do segundo trimestre do ano, com o consenso do mercado apontando para um lucro líquido por ação de R$ 0,15, sendo que nos três primeiros meses do ano o resultado foi de R$ 0,16 e de R$ 0,13 no mesmo período do ano passado.
Para a receita, o consenso é de R$ 11,1 bilhões, o que ficaria abaixo dos R$ 11,64 bilhões do começo do ano, mas superaria os R$ 10,27 bilhões do mesmo período de 2017. As ações da companhia operam em queda de 1,37% a R$ 18,71.
O Banco do Brasil (SA:BBAS3) Investimentos (BB-BI) espera um resultado neutro da companhia de bebidas. A visão é que os volumes podem ter sido positivamente impactados pelas vendas mais altas em junho, resultado da Copa do Mundo. No entanto, compensando parcialmente esse desempenho favorável, a greve dos caminhoneiros em maio pode ter contribuído para uma queda no consumo, com os consumidores diminuindo demanda dado a crise dos combustíveis.
Além disso, os analistas do banco entendem que os preços mais altos na comparação anual e os menores custos devido à estratégia de hedge no Brasil e na Argentina devem continuar impulsionando a margem bruta.
Por outro lado, maiores gastos com marketing relacionados à Copa do Mundo nos principais polos devem ter limitado ganho de margens no período. Portanto, esperamos um ligeiro aumento de volume de 1% ao ano e margem EBITDA crescendo marginalmente 40 p.p na base anual, para 38,8%.
O braço de investimentos do banco público espera por receitas de R$ 11,56 bilhões, o que representa um crescimento anual de 13%, mas uma queda de 1% na base trimestral, sendo que o consenso do mercado é de R$ 11,12 bilhões.
A XP Investimentos também tem a visão de que os ganhos de volume com Copa do Mundo devem ser compensados parcialmente pelo impacto negativo da greve dos caminhoneiros. A projeção é de lucro líquido de R$ 2,316 bilhões, alta de 15,1% ano a ano, e queda de 11,3% trimestre.