🍎 🍕 Menos maçãs, mais pizza 🤔 Já viu recentemente a carteira de Warren Buffett?Veja mais

STF impede que Lula seja preso até 4 de abril, quando retoma julgamento de habeas corpus

Publicado 22.03.2018, 19:50
© Reuters. Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Santana do Livramento

Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - Por 6 votos a 5, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram na noite desta quinta-feira conceder uma liminar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele permaneça em liberdade até pelo menos 4 de abril, dia em que será retomado o julgamento do mérito do habeas corpus preventivo impetrado pela defesa do petista no Supremo.

Na prática, a decisão do STF impede que Lula seja preso mesmo se a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) rejeitar na próxima segunda-feira os embargos de declaração da defesa do ex-presidente, que questiona pontos da condenação a 12 anos e 1 mês de prisão imposta em janeiro a Lula no caso do triplex do Guarujá (SP).

Esses embargos são tidos como o último recurso da defesa do ex-presidente para evitar que ele comece a cumprir a pena de prisão em regime fechado imposta pelo TRF-4.

Após usarem praticamente toda a tarde desta quinta discutindo a análise de uma questão preliminar ao mérito do pedido de habeas corpus, alguns ministros alegaram compromissos pessoais e até mesmo cansaço para pedir o adiamento do julgamento.

Foi aí que o advogado Roberto Batochio, que representa Lula, pediu da tribuna a concessão da liminar para evitar que seja expedido um mandado de prisão contra o petista se os embargos forem rejeitados antes do julgamento do mérito do habeas corpus.

O ministro Edson Fachin, relator do habeas corpus, posicionou-se contra o pedido e defendeu o prosseguimento do julgamento, no que foi seguido logo em seguida por Alexandre de Moraes. Contudo, a ministra Rosa Weber abriu a divergência e concordou com a tese da defesa.

"Se suspendermos o julgamento, entendo eu que se deve conceder a ordem", disse a ministra.

Se alinharam a Rosa os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello. Ficaram vencidos, além de Fachin e Moraes, os ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e a presidente da corte, Cármen Lúcia.

© Reuters. Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Santana do Livramento

O julgamento não poderá ser retomado antes porque na próxima semana não haverá sessão do plenário do Supremo em razão do feriado de Páscoa.

Desafeto declarado de integrantes do PT, Gilmar Mendes defendeu a concessão da liminar. Ele destacou, contudo, que não se está a antecipar o julgamento do mérito do habeas corpus.

"Não deve ser ele (Lula) privilegiado, mas também não deve ser ele perseguido pela condição de ex-presidente. Ele não é mais cidadão, mas também não é menos cidadão", disse.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.