Bolsonaro cancela agenda pública por todo o mês de julho

Publicado 02.07.2025, 07:40
© Reuters Bolsonaro cancela agenda pública por todo o mês de julho

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cancelou a agenda pública para todo o mês de julho, período em que ficará em repouso domiciliar, de acordo com boletim médico.

Segundo comunicado publicado no X pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e assinado pelo ex-presidente, a decisão foi tomada depois de o ex-chefe do Executivo passar por consulta médica de urgência. O texto cita “crises de soluços e vômitos” que o impedem de falar.

Mais cedo, o ex-presidente havia mandado uma mensagem em um grupo de políticos do PL (Partido Liberal) dizendo que a agenda prevista para 5ª feira (3.jul) e 6ª feira (4.jul) em Santa Catarina continuava “de pé“.

No entanto, à noite, tanto o comunicado do senador Flávio Bolsonaro quanto o boletim médico publicado mencionaram a suspensão dos compromissos públicos. Não está claro se o ex-presidente irá manter a agenda em Santa Catarina e Rondônia nos próximos dias.

A suspensão, determinada pelos médicos Claudio Birolini e Leandro Echenique, visa “garantir a completa recuperação” da saúde “após cirurgia extensa e internação prolongada, episódio de pneumonia e crises recorrentes de soluços, que dificultam a sua fala e alimentação”.

Durante esse período, ele ficará afastado de suas atividades habituais, incluindo agendas públicas e atividade político-partidária, retornando tão logo esteja plenamente restabelecido”, diz o boletim médico.

Na 3ª feira (1º.jul.2025) o ex-presidente já havia cancelado participação em evento na sede do PL (Partido Liberal), em Brasília, pelos mesmos motivos.

Aparição pública na Paulista

A última aparição pública do ex-presidente foi no domingo (29.jun), quando reuniu cerca de 16.400 pessoas em ato na capital paulista, o menor público registrado no local e aproximadamente 43.600 apoiadores a menos em relação à manifestação de 6 de abril de 2025.

Foi o 7º ato promovido pelo ex-presidente. Teve como tema “Justiça Já” –forma de pressionar o STF (Supremo Tribunal Federal) contra o julgamento de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado em 2022. Bolsonaro virou réu na investigação em 26 de março de 2025.

Durante o discurso, Bolsonaro disse que nem precisa ser presidente, mas pediu aos apoiadores que deem 50% da Câmara e do Senado à direita nas eleições de 2026 para “mudar o Brasil”.

Me deem 50% da Câmara e 50% do Senado que eu mudo o destino do Brasil. Nem eu preciso ser presidente. O [presidente do PL (Partido Liberal)] Valdemar [Costa Neto] me mantendo como presidente de honra do Partido Liberal, nós faremos isso por vocês”, disse.

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