Economistas projetam um piso de 11% para a inflação da Argentina em agosto. De acordo com os especialistas, o índice de setembro deve ficar em um nível semelhante. A informação é de consultorias especializadas consultadas pelo Clarín.
A alta dos preços no país está sendo afetada pelas eleições presidenciais, com a vitória do direitista Javier Milei nas primárias; pela flutuação cambial; e por restrições às importações.
O preço das carnes foi o que mais subiu em agosto. Segundo um estudo da Fundação Mediterrâneo, o aumento chegou a 60% no mês.
Os dados oficiais serão divulgados em 13 de setembro. O governo mantém a estimativa de 9% de inflação. Para os analistas consultados pelo jornal, no entanto, a média é de 12%.
Em julho, o índice de preços ficou em 6,3%, ante 6% no mês anterior. A inflação anual da Argentina em julho foi de 113,4%.